NA ONU DILMA ASSUME POSTURA SUBSERVENIENTE AOS INTERESSES DOS EUA
Como eleitor e cabo eleitoral de Dilma Roussef , estou frustrado com inicio do seu governo. Não só porque a fraudadora Lô Politi pessoa de sua relação pessoal e ex coordenadora da campanha combina o prestígio que tem no Planalto com ações de traficante de droga e homicida para tentar usurpar um patrimonio que possuo a 26 anos. Mas principalmente porque ao votar em Dilma,votei na posição diplomática do Brasil que com Lula ficou marcada pela independência e afirmação da soberania brasileira na comunidade internacional.
Em votação na ONU nesta quinta-feira o governo Dilma Rousseff rompeu com a postura adotada pelo governo Lula nestes últimos 8 anos nas relações internacionais. Dilma atendeu a um "apelo" de Barack Obama,feito pessoalmente durante sua visita ao nosso país ,para que o Brasil fosse coautor de uma resolução , para a ONU "investigar denúncias de violações dos direitos humanos" imputadas ao governo de Mahmoud Ahmadinejad.
A resolução proposta pelos EUA foi aprovada por 22 votos a favor - entre eles o do Brasil - e sete contra.
O voto contrasta com a decisão do Brasil de optar, em novembro passado, pela abstenção na votação de uma resolução num comitê da Assembleia Geral condenando o desrespeito aos direitos humanos no Irã. A medida pedia o fim dos apedrejamentos, as perseguições a minorias étnicas e os ataques a jornalistas. A resolução só não foi estendida ás ditaduras da Jordânia,Marrocos,Bahrein e Arábia Saudita, onde estas práticas acontecem com mais frequencia e intensidade,e diferente do Irã , nunca tiveram eleições livres e democráticas, porque estes países são incondicionais aliados dos EUA no Oriente Médio.
A nova postura do Itamaraty marca o retorno do Brasil á uma relação de subserveniência aos interesses dos Estados Unidos na ONU a hasteia a bandeira da incoerência diplomática brasileira. As imagens mais eloquentes do desrespeito aos direitos humanos, estão sendo veiculadas na imprensa e acontecem dentro do território brasileiro. Policiais Militares do estado do Amazonas atiram a queima roupa e a sangue frio em um adolescente de 14 anos,desprotegido que não fez nada diante de sua família. Esta não é um caso isolado. As cenas gravadas são emblemáticas e representam uma rotina de violência que faz centenas de vitimas verdadeiro desrespeito aos direitos humanos no Brasil. As mortes violentas e o desrespeito aos direitos humanos no Brasil são infinitamente maiores que os praticados no Irã.
A birra dos EUA com o Irã em nada tem a ver com a "violação dos direitos humanos" naqueles país. O problema do Irã único regime que escolhe presidente através do voto direto naquela região, alem de Israel e de Gaza governada pelo Hamas, é que o país de Ahmadinejad estatizou a prospecção ,o refino e a distribuição de petróleo negando contratos de exclusividade as empresas petrolíferas com sede em países que votaram na resolução contra o Irã.
Chama atenção, a coincidencia de que EUA,GRÃ-BRETANHA,FRANÇA,ITÁLIA,ESPANHA,HOLANDA e NORUEGA países que compõe a força de coalizão no ataque á Líbia, -7ª maior reserva de petróleo do planeta- são os países de origem das 9 maiores companhias petrolíferas do mundo.
O discurso de "proteger civis" para justificar o ataque á Libia, não foi lembrado quando os Hutus massacraram 1 milhão de Tutsis em Ruanda ou durante o genocidio da Bósnia na decada de 90. É que lá não existem resewrvas de petróleo para custear as despesas e garantir os lucros das "ações humanitárias" dos aliados
"Este não é um voto contra o Irã. É um voto a favor do fortalecimento do sistema de direitos humanos" disse a representante do Brasil no conselho, a embaixadora Maria Nazareth Farani Azevedo ,cuja declaração depende de um processo de idiotização nacional para ter credibilidade.
Com Dilma o Brasil deu o primeiro passo na direção da submissão nacional . Seria por causa de uma vaga no Conselho de Segurança da ONU? É um preço caro demais por um produto que sem dúvida terá pouco uso quando os interesses americanos estiverem em jogo
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