Reproduzo teor de matéria publicada no Blog do jornalista Paulo Henrique Amorim revelando que o site Wiki Leaks divulgou documento da embaixada dos EUA que aponta como estratégia de ação diplomática uma campanha para difamar as religiões para justificar a criação de uma legislação "anti-terror no Brasil". A matéria do jornalista é inquietante porque levante dúvidas sobre as verdadeiras razões do assassino de Realengo e quem de fato está por trás dele. A série de coincidencias que se iniciam com uma edição da "Veja" afirmando existir uma, até então inimaginável , "Rede de Terror no Brasil" uma semana antes do massacre das crianças , a divulgação de "cartas' e "textos" que teriam sido escritas pelo assassino,cuja autenticidade não tinha sido periciada pelos institutos de criminalística, a queda de braço nos bastidores entre a policia do Estado do Rio de Janeiro e alguns órgãos de imprensa,onde constantemente a primeira tem desmentido noticias publicadas pela segunda, dão sinais de divergencia e de que há algo de muito mais podre no ar que não pode ser enterrado com os corpos das crianças assassinadas. A policia precisa ter serenidade e isenção para investigar fatos intrigantes que dissecados podem levar á uma supreendente resposta sobre a natureza desta barbárie.
Telegrama de 2009 da embaixada dos EUA no Brasil e vazado pelo Wike Leaks e as manchetes de alguns dos princiáis veículos da velha mídia brasileira. Veja só que coincidência:
“Wiki Leaks: a difamação de religiões como estratégia diplomática
Estratégia dos EUA para engajar o Brasil na difamação de religiões( leia-se Islã)
Viewing cable 09BRASILIA1435 –http://213.251.145.96/cable/2009/12/09BRASILIA1435.html
CONFIDENTIAL – Embassy Brasilia
Excerto do item CONFIDENCIAL do telegrama 09BRASILIA1435
A íntegra do telegrama não está disponível.
Tradução de trabalho.
ASSUNTO:
Estratégia para Engajar o Brasil na “Difamação de Religiões”[1]
1. (C) RESUMO: A posição do Brasil na questão da “difamação de religiões” na comissão de Direitos Humanos da ONU reflete a conciliação entre as objeções do país à ideia (objeções baseadas num conceito do que sejam Direitos Humanos) e o desejo de não antagonizar os países da Organisation of the Islamic Conference (OIC) com os quais tenta construir relações e que o Brasil vê como importante conjunto de votos a favor de o Brasil conseguir assento permanente no CSONU. À luz da argumentação a favor da abstenção do Brasil, proponho abordagem de quatro braços, envolvendo aproximação com os altos escalões do Ministério de Relações Exteriores; uma visita a Brasília, para pesquisar meios de trabalhar com o governo do Brasil, nessa e noutras questões de direitos humanos; outros governos que possam conversar com o governo do Brasil; e uma campanha mais intensa pela mídia e mobilizando comunidades religiosas a favor de não se punir quem difame religiões . FIM DO RESUMO.
Aumentar a atividade pela mídia e o alcance das comunidades religiosas parceiras: Até agora, nenhum grupo religioso no Brasil assumiu a defesa da difamação de religiões. Mas o Brasil é sociedade multirreligiosa e multiétnica, que valoriza a liberdade de religião. "Um esforço para difundir a consciência sobre os danos que podem advir de se proibir a difamação das religiões pode render bons dividendos. Grandes veículos de imprensa, como O Estado de S. Paulo e O Globo, além da revista Veja, podem dedicar-se a informar sobre os riscos que podem advir de punir-se quem difame religiões, sobretudo entre a elite do país".
Essa embaixada tem obtido significativo sucesso em plantar entrevistas encomendadas a jornalistas, com altos funcionários do governo dos EUA e intelectuais respeitados. Visitas ao Brasil, de altos funcionários do governo dos EUA seriam excelente oportunidade para pautar a questão para a imprensa brasileira. Outra vez, especialistas e funcionários de outros governos e países que apóiem nossa posição a favor de não se punir quem difame religiões garantiriam importante ímpeto aos nossos esforços.
Essa campanha também deve ser orientada às comunidades religiosas que parecem ter influência sobre o governo do Brasil, quando se opuseram à visita ao Brasil do presidente Ahmadinejad do Irã, em novembro. Particularmente os Bahab e a comunidade judaica, expandidos para incluir católicos e evangélicos e até grupos indígenas e muçulmanos moderados interessados em proteger quem difame religiões[sic]. [assina] KUBISKE
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ABAIXO SÉRIE DE REPORTAGENS SEGUINDO "SCRIPT" ESCRITO PELA EMBAIXADA DOS EUA NO BRASIL
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