sábado, abril 30, 2011

God save the royal wedding

O amor está no ar
Que me perdoem os militantes da esquerda revolucionária perpétua, mas até "el compañero" Che Guevara ensinou que "hay que endurecerse,pero sin perder la ternura ramás , como ficou provado neste sublime conto de fadas que foi o casamento do Príncipe Williams com a bela, e agora ex- plebeia, Kate Middleton. O casamento embalou os sonhos de bilhões de pessoas no planeta encantado, pela felicidade que  irradiava do  altar matrimonial da Abadia de Westminster e teve uma nota juvenil com o sorriso maroto do casal do princípe e da princesa que prendiam uma gargalhada revelando uma gaiatice real, por motivos desconhecidos, mas que fizeram a festa dos tablóides londrinos, fofoqueiros por vocação jornalística.
Os Ingleses provaram que nem só de colonialismo vive a Inglaterra, e mesmo em dias decadência econômica, quando querem, são capazes de dedicar luxo,requinte,glamour e poder  ao império do amor, que desfila em carruagens da realeza, guardadas por cavalheiros da guarda real em trajes nobres  com destino á suntuosidade dos castelos.  O casamento real inglês compartilhou felicidades e magia com os súditos do amor universal, não mudou a realidade trágica dos injustiçados, mas deu asas aos sonhadores do mundo.  
"Lady Kate" no casamento da xará.
Confesso que fiquei em dúvida, mas houve um momento em que vi entre os 1.900 convidados, uma outra "Kate", a nossa querida "Lady Kate", que, se não foi a Abadia em Londres, deverá ser convidada de honra do casamento do século, no cenário do programa "Zorra Total", porque, cá, em terras tupiniquins,todos sabemos que a ela não faltam pompa e circunstância para essas ocasiões.
Essa velha não morre!
Se eu estiver enganado em relação á "Lady Kate", uma coisa é certa:  Esta foi a semana de sorte dos "Williams".   Primeiro o Williams  do Flamengo que mostrou na prática , dentro de campo, como foi que Messi fez aquele golaço no Real Madrid pela Copa dos Campeões.  Depois o jovem princípe Willians, que além de casar com a mais linda das  princesas, revelou-nos, mesmo que involuntariamente, o nome do título de nobreza dado a Camila Parker Bowles, responsável pelo pulo da cerca real que o pai do noivo, Principe de Gallhos, perdão!  Principe de Galles, Charles que  traiu a simpatissísima Lady Diane.  Descobrimos no anuncio do cerimonial  que Camila Parker recebeu o título nobre de  "Duquesa de Cornoália", homenagem "in memoriam" á Lady Die, segundo dizem as más línguas nos bastidores do Palácio de Buckingham, que só perde ,em termos de comentários maldosos, para o "Depósito de bebidas do Ronaldo" em Saracuruna" lugar conhecido como "rádio CBN" (rádio Central Botequim de Noticias) .  Quem está com o pé atolado na jaqueira da história monarquica ,é o príncipe regente Charles, que aguarde a mais de cinquenta anos a chance de assumir o trono inglês.   Mas essa fila de três pessoas leva pelo menos uns oitenta anos para andar, e pelo andar da carruagem, parece que ela vai ser "furada", pelo jovem Principe Willians,o que explicaria aquele misterioso sorriso maroto durante a cerimônia.
Vou até os 110 anos
A velha rainha Elizabeth aos 85, que atravessa o canal da mancha nadando    ( de costas) uma vez por mês quando quer descansar na França, resiste em atravessar o cetro real, e não dá sinais de que vai largar o osso do trono devendo continuar soberana da Grâ- Bretanha, no mínimo, até os 110 anos.  Parece que a velha soberana não confia em passar o bastão real ao Principe de Galles, primeiro na linha sucessória, porque, este, demonstrou não estar preparado para tomar decisões dignas de um rei depois que decidiu trocar a Lady Die pela "Duquesa de Cornoália" conforme vocês podem conferir na foto abaixo, tendo em mente a célebre frase do imortal Vinícius de Moraes,sobre o que é fundamental.
Trocou Lady Die por "Cornoália" 
O casamento de Williams e Kate vai revigorar a credibilidade da monarquia britânica e restaurar o ritual sagrado do matrimonio em alguns milhões de corações apaixonados pelo mundo afora, concedendo um respeito solene ao amor, nestes tempos modernos, em que a união de duas vidas tem o mesmo tempo de validade de um iogurte.  Beleza, encanto, magia e respeito solene por um momento em que se vai ao altar buscar a luz divina em rituais que antecedem os atos de perpetuação de nossa espécie, são festejados por todas as nações do mundo. A festa de casamento destes dois ingleses, subsitituiu a rotina diária da violência, da guerra, crime e sofrimento que invade nossas vidas pelos jornais e televisões e nos demonstrou o talento e a capacidade humana de produzir paz, amor e simpatia transformando sonhos e fantasias em realidade.  Nem que seja por apenas um dia. O casamento real mostrou que todas pessoas de todas nações buscam felicidade e que qualquer plebéia pode sonhar em ser princesa até meia-noite,  porque nestes casos, e só nestes casos, a carruagem vira abóbora e no dia seguinte, milhões de princesas encantadas vestem suas roupinhas de "gatas borralheiras" para ir ao trabalho na segunda feira, usando o metrô superlotado que em nada se parece com a carruagem real.
God save the royal wedding!






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