sábado, abril 30, 2011

God save the royal wedding

O amor está no ar
Que me perdoem os militantes da esquerda revolucionária perpétua, mas até "el compañero" Che Guevara ensinou que "hay que endurecerse,pero sin perder la ternura ramás , como ficou provado neste sublime conto de fadas que foi o casamento do Príncipe Williams com a bela, e agora ex- plebeia, Kate Middleton. O casamento embalou os sonhos de bilhões de pessoas no planeta encantado, pela felicidade que  irradiava do  altar matrimonial da Abadia de Westminster e teve uma nota juvenil com o sorriso maroto do casal do princípe e da princesa que prendiam uma gargalhada revelando uma gaiatice real, por motivos desconhecidos, mas que fizeram a festa dos tablóides londrinos, fofoqueiros por vocação jornalística.
Os Ingleses provaram que nem só de colonialismo vive a Inglaterra, e mesmo em dias decadência econômica, quando querem, são capazes de dedicar luxo,requinte,glamour e poder  ao império do amor, que desfila em carruagens da realeza, guardadas por cavalheiros da guarda real em trajes nobres  com destino á suntuosidade dos castelos.  O casamento real inglês compartilhou felicidades e magia com os súditos do amor universal, não mudou a realidade trágica dos injustiçados, mas deu asas aos sonhadores do mundo.  
"Lady Kate" no casamento da xará.
Confesso que fiquei em dúvida, mas houve um momento em que vi entre os 1.900 convidados, uma outra "Kate", a nossa querida "Lady Kate", que, se não foi a Abadia em Londres, deverá ser convidada de honra do casamento do século, no cenário do programa "Zorra Total", porque, cá, em terras tupiniquins,todos sabemos que a ela não faltam pompa e circunstância para essas ocasiões.
Essa velha não morre!
Se eu estiver enganado em relação á "Lady Kate", uma coisa é certa:  Esta foi a semana de sorte dos "Williams".   Primeiro o Williams  do Flamengo que mostrou na prática , dentro de campo, como foi que Messi fez aquele golaço no Real Madrid pela Copa dos Campeões.  Depois o jovem princípe Willians, que além de casar com a mais linda das  princesas, revelou-nos, mesmo que involuntariamente, o nome do título de nobreza dado a Camila Parker Bowles, responsável pelo pulo da cerca real que o pai do noivo, Principe de Gallhos, perdão!  Principe de Galles, Charles que  traiu a simpatissísima Lady Diane.  Descobrimos no anuncio do cerimonial  que Camila Parker recebeu o título nobre de  "Duquesa de Cornoália", homenagem "in memoriam" á Lady Die, segundo dizem as más línguas nos bastidores do Palácio de Buckingham, que só perde ,em termos de comentários maldosos, para o "Depósito de bebidas do Ronaldo" em Saracuruna" lugar conhecido como "rádio CBN" (rádio Central Botequim de Noticias) .  Quem está com o pé atolado na jaqueira da história monarquica ,é o príncipe regente Charles, que aguarde a mais de cinquenta anos a chance de assumir o trono inglês.   Mas essa fila de três pessoas leva pelo menos uns oitenta anos para andar, e pelo andar da carruagem, parece que ela vai ser "furada", pelo jovem Principe Willians,o que explicaria aquele misterioso sorriso maroto durante a cerimônia.
Vou até os 110 anos
A velha rainha Elizabeth aos 85, que atravessa o canal da mancha nadando    ( de costas) uma vez por mês quando quer descansar na França, resiste em atravessar o cetro real, e não dá sinais de que vai largar o osso do trono devendo continuar soberana da Grâ- Bretanha, no mínimo, até os 110 anos.  Parece que a velha soberana não confia em passar o bastão real ao Principe de Galles, primeiro na linha sucessória, porque, este, demonstrou não estar preparado para tomar decisões dignas de um rei depois que decidiu trocar a Lady Die pela "Duquesa de Cornoália" conforme vocês podem conferir na foto abaixo, tendo em mente a célebre frase do imortal Vinícius de Moraes,sobre o que é fundamental.
Trocou Lady Die por "Cornoália" 
O casamento de Williams e Kate vai revigorar a credibilidade da monarquia britânica e restaurar o ritual sagrado do matrimonio em alguns milhões de corações apaixonados pelo mundo afora, concedendo um respeito solene ao amor, nestes tempos modernos, em que a união de duas vidas tem o mesmo tempo de validade de um iogurte.  Beleza, encanto, magia e respeito solene por um momento em que se vai ao altar buscar a luz divina em rituais que antecedem os atos de perpetuação de nossa espécie, são festejados por todas as nações do mundo. A festa de casamento destes dois ingleses, subsitituiu a rotina diária da violência, da guerra, crime e sofrimento que invade nossas vidas pelos jornais e televisões e nos demonstrou o talento e a capacidade humana de produzir paz, amor e simpatia transformando sonhos e fantasias em realidade.  Nem que seja por apenas um dia. O casamento real mostrou que todas pessoas de todas nações buscam felicidade e que qualquer plebéia pode sonhar em ser princesa até meia-noite,  porque nestes casos, e só nestes casos, a carruagem vira abóbora e no dia seguinte, milhões de princesas encantadas vestem suas roupinhas de "gatas borralheiras" para ir ao trabalho na segunda feira, usando o metrô superlotado que em nada se parece com a carruagem real.
God save the royal wedding!






quinta-feira, abril 28, 2011

Willians do Flamengo, Messi do Barcelona

O terceiro gol do Flamengo contra o Horizonte nesta quarta feira no estádio Domingão ,  não foi nada mais do que Willians "explicando na prática" aos colegas,durante o jogo, como foi que Messi fez um golaço no Real Madrid


Quando perguntaram a ele porque ele não fazia o mesmo em outros jogos pelo Flamengo ,lembrou que o professor Luxemburgo havia lhe dito que "esta não era a praia dele". É uma pena!

segunda-feira, abril 25, 2011

CRIANÇAS: RAÍZES DA DIVERSIDADE HUMANA



quarta-feira, abril 20, 2011

Revista "veja": Tentáculos do Terror Midiático

Abril parceira do capital especulativo 
Gustavo Barreto*

É notável a profunda relação entre a revista Veja e o capital especulativo nacional e internacional. Já em 1995, a Editora Abril S.A. realizou uma parceria com as Organizações Cisneros da Venezuela, comandada por Gustavo Cisneros, um dos maiores adversários de Hugo Chávez.
Seja por breve observação ou utilizando o suporte de extensos estudos acadêmicos, é notável a profunda relação entre a revista Veja - principal produto jornalístico da Editora Abril - e o capital especulativo nacional e internacional. Além disso, destaca-se o ódio que Veja nutre pelos movimentos e governos populares, como o MST, no Brasil ou o governo Chávez, da Venezuela. Esta fina sintonia com os preceitos neoliberais, conservadores e até golpistas é, no entanto, mais do que ideológica.
Já em 1995, a Editora Abril S.A. realizou uma parceria com as Organizações Cisneros da Venezuela, comandada por Gustavo Cisneros, e a Multivision do México, objetivando criar um "serviço de televisão com transmissão direta via satélite, para a casa do assinante". Conforme consta no histórico da própria Abril, esse satélite - o "Galaxy 3R" - foi lançado no dia 14/12/1995. A Abril acrescenta que está "inaugurando uma nova era para a televisão brasileira". No mesmo ano, constitui a empresa Galaxy Latin América, em parceria com a "Hughes", companhia americana subsidiária da General Motors. Também em 1995, a Abril entrou em uma sociedade com a Sony e Time Warner para desenvolver a HBO Brasil, a versão nacional do maior canal de entretenimento do mundo. A TVA, empresa de TV por assinatura, é uma das marcas que a Abril detém.
Gustavo Cisneros é dono absoluto de um dos maiores holdings de comunicação da América Latina - a Cisneros Group of Companies, que, além da Venevisión e Univisión, congrega 72 empresas nas áreas de mídia, entretenimento, internet e telecomunicações, instaladas no Canadá, nos Estados Unidos, na América do Sul, na Espanha e em Portugal. Detém, por exemplo, a Univisión Communications, principal canal espanhol nos Estados Unidos, o que inclui tevê aberta e por assinatura. Na Venezuela, Cisneros é um dos principais inimigos de Hugo Chávez, presidente eleito democraticamente e que possui amplo apoio popular por realizar reformas sociais profundas que combatem fortemente a desigualdade daquele país. Foi Cisneros um dos principais apoiadores do golpe contra Chávez em 2002, o famoso golpe midiático, por meio de suas redes de televisão e seu poder financeiro.
Cisneros é sócio da DirecTV, agora associada e controlada pela concorrente Sky, do multimilionário australiano da mídia Huppert Murdoch. Algumas das empresas de Cisneros são conhecidas dos brasileiros, como a AOL Latin América, a já mencionada DirectTV e a Panamco, engarrafadora da Coca-Cola. Segundo a revista Isto É Dinheiro, Cisneros anunciou em junho de 2004 a criação de um fundo de US$ 200 milhões para investir no Brasil e disse que está conduzindo outros negócios. Em janeiro de 2000, a AOL e a Time Warner passaram por um processo de fusão das duas empresas. Na nova empresa, Cisneros e a Abril são parceiros comerciais.
Veja é tucana. Oficialmente
Uma pesquisa acionária na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) trouxe resultados interessantes. É possível constatar, por exemplo, que o ex-presidente da Caixa Econômica Federal em parte da gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Emílio Carazzai, é um dos diretores financeiros da Editora Abril. Carazzai é tratado por FHC e por Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda, com especial carinho, como demonstram vários discursos da época e até mesmo no momento da saída de Carazzai, por pressão do PFL. Além disso, a gestão de Carazzai à frente da Caixa foi marcada por demissões, flexibilização da jornada de trabalho, congelamento de salários e terceirização dos serviços. Os que mais perderam, de novo, foram os trabalhadores.
Além disso, como muitas empresas, a Editora Abril possui dívidas, que precisam ser quitadas ou renegocisadas ao final de um ano fiscal. Para isso, as empresas emitem debêntures - títulos de renda fixa que são oferecidos pela empresa endividada a investidores, que por sua vez recebem uma porcentagem fixa (25%, por exemplo) de lucro em relação ao que investiram.
O que chama a atenção no caso de Veja, principalmente quando se observa a linha editorial neoliberal da revista, são exatamente seus investidores. Para renegociar suas dívidas, a editora Abril cedeu, por exemplo, ações para o Unibanco, em decisão tomada em 14/5/2005, como consta em ata assinada pelo Conselho de Administração da empresa. Cedeu também, conforme a mesma ata, o capital adquirido na venda de espaços publicitários das publicações da empresa para o Bradesco e o Banco do Brasil.
A Editora Abril possui, ainda, relações com instituições financeiras como o Banco Safra e a norte-americana JP Morgan - a mesma que calcula o chamado "risco-país", índice que designa o risco que os investidores correm, empregados e protegidos em Nova Iorque, quando investem no Brasil. Em outras palavras, expressa a percepção do investidor estrangeiro sobre a capacidade desse país "honrar" seus compromissos.
Esta e outras instituições financeiras de peso são os debenturistas - detentores das debêntures - da Editora Abril e de seu principal produto jornalístico. Em suma, responsáveis pela reestruturação da editora que publica a revista com linha editorial fortemente pró-mercado financeiro e anti-movimentos sociais.
13,8% para o Capital Group
No início de julho de 2004, o grupo Abril anunciou a venda de 13,8% de seu capital para o administrador de fundos Capital Group International (www.capgroup.com), por R$ 150 milhões, de acordo com o balanço anual da Veja que consta na CVM. A mudança constitucional aprovada em maio de 2002 que permitiu o ingresso de 30% de capital estrangeiro nas empresas de comunicação permitiu tal transação. Mudança promovida exatamente pela gestão de FHC (1995-2002).
O deputado Fernando Ferro (PT-PE) confirmou que a Editora Abril possui íntima relação com o grupo de Gustavo Cisneros. "Consultamos os procedimentos de aquisição das aquisições da revista Veja e constatamos que hoje cerca de 30% das suas ações são do empresário venezuelano Gustavo Cisneros, que participou do processo de conspiração para derrubar o presidente Chávez, juntamente com Pedro Carmona [que ocupou a presidência por algumas horas, durante o golpe fracassado]", sustentou.
De acordo com o jornal Valor Econômico de 10/8/2004, o fundo de investimentos Capital Group já tem outras participações no país. O mesmo Capital Group adquiriu, em 19 de maio do mesmo ano, lote de recibos de ações nos EUA (ADRs) da Tele Centro-Oeste Celular (TCO), com o qual passou a controlar 14,37% das ações preferenciais da companhia. No mesmo mês, o fundo adquiriu ações da TIM Sul, passando a controlar 5% do capital da empresa, com direito a voto na operadora móvel. Em janeiro, havia comprado 135,8 milhões de ordinárias da Embratel Participações, controlando cerca de 6 bilhões de papéis, ou 5,05% dos papéis com direito a voto. Em abril de 2003, o Capital Group adquiriu na bolsa de valores 13,659 bilhões de ações preferenciais da Tele Norte Leste (holding da Telemar), passando a controlar 5,25% dos papéis sem direito a voto.
Já a Editora Abril S.A. atua na atividade editorial e gráfica, compreendendo a edição, impressão, distribuição e venda de revistas, publicações técnicas, na comercialização de propaganda e publicidade, bem como a participação no capital de outras sociedades. No ramo editorial e gráfico é a maior empresa da América Latina, líder no mercado de revistas. A Abril e suas parceiras são responsáveis por mais de 165 publicações, entre revistas, edições especiais e anuários. 
*Gustavo Barreto é editor da revista Consciência.Net, colaborador do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) e pesquisador na Escola de Comunicação da UFRJ.
 

sábado, abril 16, 2011

Contra o odio e o preconceito repudio ao massacre na Noruega

                               AL CORÃO


     Alguns órgãos da imprensa liderados pela revista 'veja" e em cega obediência á embaixada dos EUA - conforme revela documento divulgado pelo site Wiki Leaks - fazem campanha aberta para estimular o preconceito e  a discriminação religiosa no Brasil, veiculando matérias para rotular a leitura do Al-corão como algo proibido ou condenável.   O "terrorismo midiático" contra o islamismo tenta incitar o ódio religioso como estratégia diplomática clássica e eficiente, usada pelos EUA na arte de  "dividir para dominar",  que consolidou o poder da Casa Branca  no centro das decisões politicas do Oriente Médio.   Estimular o sectarismo religioso em nossa terra, será tarefa fácil  para o "Tio Sam" e seus vassalos midiáticos?   Terão que enfrentar uma legislação inequívoca que consagrou a liberdade de seguir ou deixar de seguir religião ou opinião como direito fundamental humano.  O texto constitucional que legitima esta pluralidade religiosa nasceu da soberana vontade do povo brasileiro.   No pacote terão que importar , a "lei anti-terror" e o terrorismo para justificar sua implantação, com todos acessórios, incluíndo a supressão de direitos e garantias individuais assegurados a todos os cidadãos brasileiros pela Constituição brasileira.

Tentar estigmatizar o Al-Corãn , para mim , só despertou a curiosidade de ler o livro sagrado islâmico,com novo olhar.
 Brasil:diversidade religiosa
Ao longo da vida, tenho buscado  informações em livros de fontes variadas, jornais, revistas, assistindo documentários e acompanhando noticiários sobre tudo que se relaciona com os árabes, sua história, costumes, culinária e religiões.   Brasileiro, mãe brasileira, pai nascido na Síria, país onde vivi por seis anos antes de conhecer o Líbano, Egito, Marrocos, Jordânia e os Emirados Árabes, consumi centenas de produções literárias e cinematográficas  para constatar que mais da metade delas é panfletária e tenta demonizar os árabes islâmicos no ocidente.   A base da minha compreensão do mundo árabe,  em suas nuances e detalhes, foram cinquenta anos de convívio com este povo que tem em sua rotina o zelo por suas tradições, valores éticos e morais.  Em país árabe você não verá o "dia do hallowin",mas poderá se divertir com o "dabki", dança milenar típica dos árabes. 

Tenho, na estante da sala de casa, exemplar do Al-Corãn com cento e oitenta anos de existência, herança familiar de várias gerações.    Apesar de, por muitos anos, raramente ter passado os olhos em suas páginas, conservei o solene respeito durante o manuseio do livro, pela sua áurea sagrada,  tendo herdado de meu pai o hábito de lavar as mãos antes de remove-lo.  Para limpar a poeira da estante e nas vezes que o toco o livro sagrado islamico, levanto-o até os lábios para beija-lo antes de leva-lo suavemente á testa em sinal de submissão.   Assim tenho honrardo a memória de meu falecido pai e a condição de guardião de um patrimônio da família, embora, como diriam alguns íntimos amigos gaiatos eu tenha "me afastado de Deus", por não rezar, frequentar templo religioso ou praticar atos próprios de um bom fiel.    Sempre vi as religões como legítima manifestação cultural das nações do mundo, como de fato são, esquecendo a ótica  teológica de suas mensagens, tolhido pela minha ignorância e limitação diante das coisas de Deus.   Minhas raras incursões na leitura de livros religiosos valorizavam textos alcorânicos, bíblicos ou do pentateuco como fontes históricas capazes de mostrar circunstâncias e  contextos geo-econômicos-sociais de locais e de épocas onde se desenvolveram  suas narrativas.    Não há como negar o impulso ás realizações humanas  ocorridas no rastro da expansão das religiões que difundiram, em vários momentos da história, conhecimentos científicos e tecnológicos.   Textos religiosos orientaram o comportamento social desempenhando papel crucial  na contenção dos impulsos individuais e coletivas. Tambem garantiram a harmonia requerida por civilizações que buscavam prosperar, mesmo diante do fracasso das leis construídas pelo aparelho estatal.    No entanto, existem e existiram distorções das escrituras sagradas com interpretações que se "adequavam" ao "poder da hora"  manipulando multidões para atender interesses de reis e reinados resultando em conflitos, violência, guerras e ressentimentos, conservados por grupos e "sociedades  secretas" em cultos e rituais medievais que resistem até hoje.

Brasil diversidade racial e religiosa
Somos produto da miscegenação, mistura de todas as raças e nossa brasilidade é transmitida por um vocabulário composto de várias linguas. Sou brasileiro genuíno, compartilho alegrias, tristezas e preocupações com amigos católicos, muçulmanos, evangelicos, espiritas, judeus, ateus, agnósticos e umbandistas, somos compatriotas.  Já orei em mesquita, rezei "pai nosso" na catedral ,"aceitei Jesus" no templo e "bati cabeça para Vovó Miquelina" na curimba ao som dos atabaques tocados pelos "ogans".   Acho que o templo de Deus não está entre quatro paredes feitas de tijolos e a frieza do concreto.  O templo de Deus está  no calor dos corações das pessoas de bem que respeitam todas as formas de manifestação da vida humana voltadas para sua preservação.  Somos  berço de sincretismos religiosos nascidos da mistura de índios, negros, brancos e asiáticos.   Somos a " raça mestiça".   É exatamente neste  grande mosaico étnico, cultural, racial religioso do planeta é que está enraízada  a identidade do povo brasileiro,  carregada pela  sutileza de seu gingado e pela "malandragem" de quem cultiva um convívio harmonioso com as diferenças, usufruindo a paz que isto proporciona.   O bambolé tupiniquim exercitou o jogo de cintura nacional credenciando o Brasil como como interlocutor da paz universal e mediador de conflitos na comunidade internacional.   Somos o país do carnaval e do futebol.  A capacidade do brasileiro ultrapassou as fronteiras de nosso território e do preconceito fazendo deste país uma potência economica respeitada no mundo .  Somos um dos 6 mebros do BRICA ( vai mudar a sigla com a entrada da África do Sul).  Chegamos a uma posição de destaque sem trazer na bagagem o derramamento de sangue registrado na história das guerras Russas, a mão de ferro do regime Chinês , a divisão social  por castas da India e a triste mancha do aparthaid na África do Sul.   Subimos no pódio pelo puro talento do trabalhador brasileiro.   O mundo nos respeita  porque  demos nosso "jeitinho" de garantir a todos humanos a capacidade de gozar liberdade sem distinção de qualquer espécie seja ela de raça, cor, sexo, idioma, opinião política, nacional, social ou nascimento.

Este país verde e amarelo, celeiro de todas  culturas , não abriga em seu  território proibição á qualquer forma de expressão religiosa.   Brasileiro é  universal, cidadão do mundo e mundo de todos  cidadãos.   Aqui nós constituímos a vasta família humana, berço da tolerância e de raças multicoloridas ligados por sentimentos de solidariedade, fraternidade e da compaixão humana.  Nossa língua, costumes, cultura e tradições são manifestações de múltiplas nações que se fundem e se confundem em nosso convívio e rotina social , fazendo de nossa brasilidade a face mais autêntica da confraternização humana, uma realidade, que é , ainda, sonho na Declaração Universal dos Direitos Humanos para a maioria dos países do mundo.
Não será tarefa fácil aos que tentam semear o sectarismo e o ódio religioso entre nós. Terão que destruir a membrana protetora formada pelo tecido de todas as civilizações que envolve a integridade nacional e territorial do povo brasileiro.   Terão que destruir a alma do Brasil.
Mas eles estão tentando...

Da infâme campanha da revista "veja"  restou a curiosidade, passei a desfolhar mais atentamente o  Alcorão (versão em portugues).  A leitura revelou abismo entre o conteúdo dos versículos e a distorcida interpretação dada pela mídia ocidental.   Entretanto, foi surpreendente perceber , que em muitos anos absorvi textos e publicações de fatos e habitos culturais ditados pelo marketing comercial, de qualidade duvidosa  e consistência que tinham o mesmo tempo de validade de um iorgurte, enquanto repousava silencioso em minha estante, um livro de cento e oitenta anos de existência  e conteúdo escrito a mais de mil e quatrocentos anos.
Al Corãn textos milenares
Imagine ao seu alcance a fiel e autêntica reprodução dos pergaminhos milenares escritos na longínqua aldeia dos coraichitas na Árabia Saudita há mais de mil e quatrocentos anos passados?! Escritas com palavras que se mantiveram intactas por tradução fidedigna de seu significado incólume e inalterado  ao longo de mais de um milênio e meio de mudanças da civilização! O Alcorão engloba compilações reveladas  pelo anjo Gabriel  ao profeta Maomé- Muhamad- durante 23 anos  entre o ano de 610 e 632.   A palavra "Qur'an" significa "leitura" ou "recitação" e tem 114 capitulos chamados de "suras".   Seus textos foram unificados e são expressos em forma de versos e prosas trazendo, em muitos aspectos, um conhecimento milenar que sómente agora começa a ser usado pela civilização moderna. Um exemplo marcante, é a campanha feita pelo governo estimulando mães a amamentarem no peito seus bebês pelo tempo mínimo de dois anos.  O Brasil lançou uma Campanha Nacional de Doação de Leite Materno visando medida profilática de doenças infantis.

O que parece  novidade nestes tempos de internet já era ensinado na pagina 37 do Alcorão  na sura  al Baqarah que diz: "234. E as mães darão o peito á seus filhos durante dois anos completos...". A rigorosa observância dos textos corãnicos concebidos em tempos de um passado tão distante, induzem á uma equivocada idéia, que seu conteúdo esteja em descompasso com um mundo digital, cibernético e de grandes inovações tecnológicas. Mas suas referencias são atuais, falam do comportamento humano, familiar e social condenando práticas nocivas á humanidade no passado, presente e no futuro como, por exemplo a corrupção de homens públicos.  O Al corão condena o corruptor e o corrompido.  Isto fica claro na sura al Baqarah  pagina 30 quando diz: "189 -E não consumi a vossa riqueza entre vós próprios por meio da falsidade , e não a ofereça em suborno ás autoridades para que vós possais consumir uma parte da riqueza pública com injustiça".    Seriam estas razões que justifiquem a campanha contra a leitura do Alcorão?   Não tenho pretensão de falar sobre este tema com ares de sabedoria, porque já confessei a minha ignorância, apesar dos 50 anos de convívio com esta cultura.  Por isso sugiro uma pequena reflexão, caro companheiro leitor deste minúsculo blog: Se eu sou ignorante no assunto, imagine quem só busca discuti-lo com base nas informações divulgadas pela revista "veja" ou pela otica da extrema direita raivosa

O Al corão tambem é fonte de consulta de grandes pensadores como Paulo Coelho e  Oscar Wilde que extraiu dos livros sagrados uma de suas antológicas frases: "Projetamos nos outros aquilo que temos em nosso coração" .  Mas é um dos livros encomendados pelos tradicionais detratores do islamismo, escrito por Bernard Lewis ,Professor emérito de Estudos Orientais na Universidade de Princeton , nos EUA, é que a verdade se revela expondo o papel histórico desempenhado pelo islã na preservação e propagação da diversidade cultural humana baseado no respeito e na tolerância diante das diferenças. No livro "O Que Deu Errado no Oriente Médio, 
Bernard Lewis afirma :

 malê islamico em 1835

"No auge do poderio islamico,apenas  uma civilização lhe era comparável em nível ,qualidade e variedade de realizações; tratava-se da China. Mas a civilização chinesa permanecia essencialmente local ,limitada a uma só região, a Ásia oriental, e a um só grupo racial. Era exportada em certo grau mas apenas para povos vizinhos e aparentados.
O Islã em contraposição,criou uma civilização mundial, poliétnica, multirracial,  poderiamos dizer até internacional".  Fica clara, portanto,  a profunda identidade histórica entre o Islã e a nação brasileira que souberam transformar a capacidade humana, independentemente de suas origens ou convicções em conquistas para a civilização humana.  O islã e o Brasil representam a "Globalização" da fraternidade que preservam as diferenças culturais dos vários povos  como riquezas da humanidade. Isto esta nas raizes da historia nacional.
  luta dos negros islamicos  pela  liberdade 


Quando aconteceram os primeiros gritos de liberdade no Brasil dos tempos do Imperio escravagista em Salvador na Bahia, foram forjadas as raízes da luta pela liberdade dos escravos. Falo da revolta dos malês em 1835. O movimento liderado pelos negros malês, islamicos que se rebelaram contra a tirania da escravidão de seus irmãos, iniciou-se com a tentativa de imposição de uma religião que não professavam.  Apesar de serem livres, conhecidos como "negros de ganho" (alfaiates,comerciantes,artesãos e carpinteiros)  não aceitavam a escravidão a discriminação racial e a intolerância religiosa.  Usaram os versículos alcorãnicos para reafirmar a defesa de uma sociedade justa e igualitária baseada na liberdade e tolerância.  
O conceito da tolerancia e o respeito as diferenças está escrito em uma das mais belas paginas da historia do Brasil.
O respeito á diversidade está na alma do Brasil. 


  







sexta-feira, abril 15, 2011

Ó Deus... porque não apertaste o gatilho neste dia??

Deus se tivesses  descontrolado o dedinho...com um pouco mais de força...apertando  o gatilho neste dia, nesta hora teria salvo a vida de 12 crianças e evitado que 190 milhões de brasileiros ficassem feridos .

quinta-feira, abril 14, 2011

PROTÓGENES QUEIROZ DENUNCIA REVISTA "VEJA" POR CRIME CONTRA INTERESSES NACIONAIS

Deputado Federal Protogenes Queiroz
O Deputado Federal e ex- Delegado de Policia Federal Protógenes Queiroz  encaminhou denuncia contra  revista "veja" á  Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Camâra Federal por reportagem de "conteúdo discriminatório que alem de incitar viôlência e dizer mentiras sobre o povo muçulmano revela um esquema de financiamento e espionagem no Brasil que precisa ser explicado". O Deputado que ficou nacionalmente conhecido pela coragem policial ao prender bandidos do "colarinho branco" influentes nas altas esferas da elite,denunciou que a "veja"  "estimula a perseguição ao povo muçulmano e incita a discriminação contra seu culto. Protógenes lembrou que a publicação da Editora Abril feriu a Constituição da República se posicionando contra os intereses nacionais.
A desonestidade jornalistica desta publicação já havia sido demonstrada pelo site Wiki Leaks, especializado em revelar documentos secretos que tem constrangido autoridades no mundo inteiro . Em 2009 a Wiki Leaks divulgou teor de um documento confidencial despindo a estratégia diplomática americana de semear o ódio religioso no Brasil usando como instrumento a revista "veja" e com planos de cooptar os jornais "O Globo" do Rio de Janeiro e o "Estadão" de São Paulo.
Leia abaixo teor do documento confidencial  divulgado pelo site Wiki Leaks demonstrando que a revista "veja" atendendo interesses dos EUA no Brasil, lidera um processo de incitamento do ódio e do sectarismo religioso que foi responsável por guerras civis e massacres em países como o Libano.





LEIA ABAIXO COPIA DO DOCUMENTO CONFIDENCIAL DA EMBAIXADA DOS EUA
Telegrama de 2009 da embaixada dos EUA no Brasil e vazado pelo Wike Leaks e as manchetes de alguns dos principais veículos da velha mídia brasileira. Veja só que coincidência:


“Wiki Leaks": a difamação de religiões como estratégia diplomática


Estratégia dos EUA para engajar o Brasil na difamação de religiões ( leia-se Islã)


Viewing cable 09BRASILIA1435 –http://213.251.145.96/cable/2009/12/09BRASILIA1435.html



CONFIDENTIAL – Embassy Brasilia


Excerto do item CONFIDENCIAL do telegrama 09BRASILIA1435


A íntegra do telegrama não está disponível.


Tradução de trabalho.


ASSUNTO:


Estratégia para Engajar o Brasil na “Difamação de Religiões”[1]


1. (C) RESUMO: A posição do Brasil na questão da “difamação de religiões” na comissão de Direitos Humanos da ONU reflete a conciliação entre as objeções do país à ideia (objeções baseadas num conceito do que sejam Direitos Humanos) e o desejo de não antagonizar os países da Organisation of the Islamic Conference (OIC) com os quais tenta construir relações e que o Brasil vê como importante conjunto de votos a favor de o Brasil conseguir assento permanente no CSONU. À luz da argumentação a favor da abstenção do Brasil, proponho abordagem de quatro braços, envolvendo aproximação com os altos escalões do Ministério de Relações Exteriores; uma visita a Brasília, para pesquisar meios de trabalhar com o governo do Brasil, nessa e noutras questões de direitos humanos; outros governos que possam conversar com o governo do Brasil; 
e uma campanha mais intensa pela mídia e mobilizando comunidades religiosas a favor de não se punir quem difame religiões . FIM DO RESUMO.


Aumentar a atividade pela mídia e o alcance das comunidades religiosas parceiras: Até agora, nenhum grupo religioso no Brasil assumiu a defesa da difamação de religiões. Mas o Brasil é sociedade multirreligiosa e multiétnica, que valoriza a liberdade de religião. "Um esforço para difundir a consciência sobre os danos que podem advir de se proibir a difamação das religiões pode render bons dividendos. Grandes veículos de imprensa, como O Estado de S. Paulo e O Globo, além da revista Veja, podem dedicar-se a informar sobre os riscos que podem advir de punir-se quem difame religiões, sobretudo entre a elite do país".

Essa embaixada tem obtido significativo sucesso em plantar entrevistas encomendadas a jornalistas, com altos funcionários do governo dos EUA e intelectuais respeitados. Visitas ao Brasil, de altos funcionários do governo dos EUA seriam excelente oportunidade para pautar a questão para a imprensa brasileira. Outra vez, especialistas efuncionários de outros governos e países que apóiem nossa posição a favor de não se punir quem difame religiões garantiriam importante ímpeto aos nossos esforços.

Essa campanha também deve ser orientada às comunidades religiosas que parecem ter influência sobre o governo do Brasil, quando se opuseram à visita ao Brasil do presidente Ahmadinejad do Irã, em novembro. Particularmente os Bahab e a comunidade judaica, expandidos para incluir católicos e evangélicos e até grupos indígenas e muçulmanos moderados interessados em proteger quem difame religiões[sic]. [assina] KUBISKE


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ABAIXO SÉRIE DE REPORTAGENS SEGUINDO "SCRIPT" ESCRITO PELA EMBAIXADA DOS EUA NO BRASIL

AGENCIA REUTERS REVELA DESAPROVAÇÃO DA LIVRE EXPRESSÃO.
[1] Há matéria da Reuters sobre o assunto, de seis meses antes desse telegrama, em http://www.reuters.com/article/2009/03/26/us-religion-defamation-idUSTRE52P60220090326, em que se lê: “Um fórum da ONU aprovou ontem resolução que condena a “difamação de religiões” como violação de direitos humanos, apesar das muitas preocupações de que a condenação possa ajudar a defesa da livre expressão em países muçulmanos (sic)” [NTs].


1 – Folha de São Paulo:

“07/04/2011 – 10h53

Irmã de atirador diz que ele era ligado ao Islamismo e não saía muito de casa; ele deixou carta suicida


http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/04/07/irma-de-atirador-diz-que-ele-era-ligado-ao-islamismo-e-nao-saia-muito-de-casa-ele-deixou-carta-suicida.jhtm


2 – Jornal Extra das Organizações Globo:

“07/04/2011 às 11:24Atualizado em 07/04/2011 às 11:37


Autor do massacre em escola de Realengo se interessava por assuntos ligados ao terrorismo

Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, identificado pela polícia como o autor do massacre na Escola Municipal Tasso de Silveira, em Realengo, estava com uma carta suicida, que falava sobre islamismo e terrorismo. O assunto interessava ao assassino, que estudou na escola.


http://extra.globo.com/casos-de-policia/autor-do-massacre-em-escola-de-realengo-se-interessava-por-assuntos-ligados-ao-terrorismo-1525139.html


3 – Colunas Época/O Globo:

“Homem entra em escola e atira em alunos no Rio de Janeiro

10:53 AM, ABRIL 7, 2011


Segundo a Globo News, a polícia informou que a carta “tinha referências à religião muçulmana”. O site do jornal O Globo cita entrevista do comandante do 14º Batalhão da PM, Djalma Beltrame, à Band News, que afirmou que o conteúdo da carta teria “características fundamentalistas”. “Ele entrava na internet para ter acesso a coisas que não fazem parte do nosso povo. É um louco. Só uma pessoa alucinada poderia fazer isso com crianças”, disse.

http://colunas.epoca.globo.com/falabrasil/2011/04/07/homem-entra-em-escola-e-atira-em-alunos-no-rio-de-janeiro/


4 – Jornal O Globo:

“Publicada em 07/04/2011 às 12h20m

MASSACRE NO COLÉGIO

Atirador que invadiu escola municipal em Realengo é identificado

Beltrame acrescentou, inclusive, que Wellington costumava entrar em sites de cunho fundamentalista.


http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/04/07/atirador-que-invadiu-escola-municipal-em-realengo-identificado-924179565.asp


5 – E o pastor Marco Feliciano, o mesmo que disse que africanos são homossexuais, tenta tirar proveito da tragédia:

“Profecia: Ataque nas escolas. Leia na integra:

http://www.marcofeliciano.com.br/site/?page=materia&MA_ID_MOD=1172

10 minutes ago via web


marcofeliciano – Pr. Marco Feliciano”


http://twitter.com/marcofeliciano/status/56012339455070209


Precisamos refletir até onde a campanha contra os islamicos se resume apenas divulgar boatos e até onde os interesses escusos da editora Abril contra os interesses nacionais podem chegar . Bom seria se o Deputado Federal Protógenes Queiróz usando sua experiencia de delegado da Policia Federal solicitasse a formação de uma comissão de parlamentares para acompanhar as investigações sobre o massacre das crianças de Realengo.  Há algo de mais podre no ar, parece que o crime foi cometido por alguem que quer justificar a criação de uma lei anti-terror. Com certeza o atentado á escola Tasso da Silveira foi terrorista mas não sob inspiração religiosa. Quem sabe sob a inspiração de quem quer semeiar ódio e a demonização do Islã no Brasil ?