quinta-feira, outubro 31, 2013

Vice do PSB detona grupo de Marina e elogia Dilma

            MARINA SILVA SERIA "CONSERVADORA"


 
 
Divulgação
 
Em artigo veiculado nesta quarta-feira (30) no site do PSB, o vice-presidente da legenda, Roberto Amaral, aprofundou as divergências entre suas opiniões e as ideias de Marina Silva.
 
Depois do elogio feito por Marina ao governo de FHC e das criticas de Lula afirmando que ela precisa duvidar de “algumas lições que estão lhe dando”, o número dois do PSB desqualificou André Lara Resende e Eduardo Giannetti, dois dos principais conselheiros econômicos de Marina.
 
A sucessão presidencial de 2014, ensinou Amaral, será um embate ideológico entre “o campo conservador” e o “campo progressista”.  Para ele, o primeiro grupo “trabalha sob o marco da tragédia que foi o governo neoliberal de FHC”. Desse lado militam os economistas que, “incensados pela mídia vassala”, classificam de “exemplar” a ruína tucana.  Entre eles Lara Resende, um dos pais do Plano Real, e Gianetti, completou Fransisco Amaral.
 
No segundo grupo, escreve Amaral, está a “esquerda orgânica”.   Integram-na o seu PSB,  o PT e dois aliados que Lula legou para Dilma: o PCdoB e o PDT. A essas legendas caberia assegurar o essencial: “a continuidade da união das forças progressistas e de esquerda, para além do pleito de 2014.”
 
Ficou subentendido que, para o vice do PSB, o inimigo a ser batido é o PSDB, não o PT.
 
Em seguida ás críticas contundentes contra a ex- ministra do governo Lula, Marina Silva, o membro da cúpula da comissão executiva do PSB, Fransisco Amaral, à política econômica de Dilma, recbeu 100% de elogios: “O governo Dilma, não obstante a persistente crise financeira internacional, não só dá continuidade ao binômio desenvolvimento-distribuição de renda, como ousa enfrentar o capital financeiro, ao promover a baixa dos escandalosos juros praticados desde sempre em nossa economia.”
 
 
Para Amaral  “todos os objetivos eleitorais são táticos, e táticas são as alianças que a lógica dos pleitos impõe, inclusive das contradições programáticas.” O importante, ele anotou, é não perder de vista o adversário estratégico”, no caso o PSDB de Aécio.
 
Contra a pregação de Marina em favor da “nova política”, Amaral é pragmático: “Ninguém, a não ser os anjos no Paraíso e os paranóicos na terra, realiza a política dos seus sonhos na Passárgada que inventou. Todos fazemos a política possível…”
 
Amaral arremata seu artigo assim: “A preeminência das circunstâncias sobre o sonho, da realidade sobre a vontade, não constitui, porém, um determinismo. Se ao agente político não é dado escolher as condições nas quais vai atuar, cabe-lhe, sempre escolher, livremente, o papel a exercer nas circunstâncias dadas.”
 
Com outras palavras, o vice do PSB disse assim: na caçada eleitoral, quem não tem cão caça com a Rede.

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