quinta-feira, maio 05, 2011

Bin Laden: Execução á sangue frio de uma família desarmada.

O assassinato de Bin Laden, seu filho e esposa foi ação típica dos grupos de extermínio que despidos de conceitos morais e comportamentos civilizados, justificam seus métodos criminosos em alegadas e muitas vezes incomprovadas acusações contra a vida pregressa de suas vítimas.  Ou quando querem queimar um arquivo.  Quarenta soldados da tropa de elite da marinha "os melhores dos melhores", segundo a propaganda oficial americana, invadiram uma casa onde estavam uma família e executaram a sangue frio um homem, sua esposa e filho que estavam desarmados e desprotegidos.  Uma filha adolescente de 12 anos denunciou que não houve reação, seu pai foi imobilizado no inicio da operação e no final foi covardemente executado com um tiro de fuzil na cabeça, diante dos outros familiares. Os personagens  incorporados por Chuck Norris, Silvester Stalone, Arnold Shwazinnegar e Bruce Willis na ficção do cinema , revelam no mundo real a verdadeira face dos soldados "valentões",  "heróis"  americanos, diante de seres indefesos. Mel Gibson apresento-nos um título mais sincero no filme "Nunca Fomos Heróis" 
Esta é a realidade de uma análise nua e crua, feita á luz da razão, quando deletamos o nome dos mortos e suas prováveis ou improváveis, reais ou imaginárias histórias sobre o que fizeram ou deixaram de fazer em vida.
Considerando apenas fatos  concretos, tangíveis e livres de estereótipos do marketing politico: os mortos eram seres humanos.
Imprensa do Paquistão: EUA assassinaram Bin Laden
Imagine se o nome dos assassinados em Abbuttabat fosse José e Maria ou Severino e Raimunda!?  Por pior que tivesse sido o crime que cometeram, manda a ordem jurídica que fossem presos, julgados e condenados com amplo direito de defesa, como manda o processo legal.  Pela ótica da operação americana toda e qualquer execução se justifica por mera especulação ou acusação midiática. Que legitimidade tem uma instituição, que representa o Estado Democrático de Direito ao cometer e comemorar um assassinato ferindo todos os tratados do direito internacional, incluindo as disposições da Convenção de Genebra, da Corte de Haia e a Declaração Universal dos Direitos Humanos?  Até entre as quadrilhas de traficantes nos morros do Rio de Janeiro é concedido o "direito de defesa", nos  "tribunais do tráfico",  ás suas desafortunadas vítimas, antes de torra-las no famigerado "micro ondas", quando são conduzidas ao "juramento".
O assassinato de pessoas que não tiveram nenhuma chance de defesa, comemorado pelo presidente da maior potencia bélica e econômica do mundo,  como "grande vitória dos EUA" revela deprimente ausência de respeito ás normas de civilidade e dissemina para os cidadãos que viajam pelo mundo afora insegurança jurídica global. Qualquer um pode ser assassinado em qualquer lugar, bastando para isso ser acusado de terrorista. Nem marginais agem com tanta impostura, por que até eles,são orientados por uma espécie de  código de ética do submundo do crime.
Imprensa asiatica: Assassinato!
Mas...vc, caro leitor deve estar indignado com este blogueiro que vos escreve, afinal os assassinados são Osama Bin Laden, uma mulher e um  jovem que cometeram o terrível crime de serem esposa e filho do líder da Al Quaeda Voce deve se perguntar se eu não achei desumano o ataque ás torres gêmeas em 11 de setembro de 2001 que matou quase três mil pessoas...

Claro que achei!! O atentado ás Torres Gemeas foi um ato de barbárie, de violência desmedida, de derrota de nossa natureza humana que demonstrou a monstruosidade de quem ceifou vidas inocentes de milhares de jovens, idosos homens e mulheres, policias e bombeiros simbolos de solidariedade e compaixão, cuja missão era salvar vidas. Pessoas como nós e nossos filhos tinham planos e sonhos que foram brutalmente interrompidos. Foi a maior e mais cruel das barbáries cometidos contra inocentes de forma injustificavel e inexplicável. Um ato injustificável mas que com Bin Laden vivo poderia, sim,  ser EXPLICADO E ESCLARECIDO para que outros não fossem cometidos.
Folha: executados desarmados
É em respeito ás vidas perdidas no World Trade Center e em atentados terroristas cometidos em outros países, é que os EUA tinham obrigação moral de prender Osama Bin Laden e usar todo aparato de segurança disponível para proteger a principal fonte de informações sobre o terrorismo internacional. Preso e interrogado Bin Laden poderia revelar, depósitos de armas, campos de treinamento, lista de terroristas, planos de novos atentados e possíveis alvos de ataques além das fontes de financiamento da violência ignóbil contra inocentes mundo afora. O líder da Al Qaeda era considerado pela CIA e o FBI como maior arquivo-vivo do terror mundial e estranhamente foi executado.   Porque Barack Obama decidiu "queimar" este arquivo?  O que Bin Laden poderia revelar ao mundo capaz de constranger os EUA diante da comunidade internacional?  Porque não usaram Bin Laden para extrair informações valiosas capazes de desmantelar a rede de terrorismo?
Ou seria ele, um ex idealista, transformado em mero e artificial "símbolo do terror universal" pela grande midia que tem suas contas bancárias irrigadas por milhões de dólares oriundas do Departamento de Estado dos EUA e de grandes empresas transnacionais?

Não quero saber das fotos do cadáver de Bin Laden, ele foi assassinado e ponto final. No entanto, a intenção do governo americano é tencionar a corda sobre a divulgação do que seria "a prova de que ele foi assassinado " para desviar o foco sobre a principal questão:  porque ele foi assassinado? O mistério em torno da divulgação das fotos servem apenas para prolongar os efeitos midiáticos e eleitorais da morte de Bin Laden, que já fizeram os índices de Obama disparar nas intenções de votos. Este assunto precisa estar acesso no período pré-eleitoral, para gerar resultados favoráveis. Mas não é sobre as fotos que se deve perguntar.
Devemos perguntar, porque ele não foi preso para ser interrogado!? 
Sócios no Carlyle Group
A autoria do pior atentado da história da humanidade contra a vida de civis inocentes tem sido questionada dentro e fora dos EUA por técnicos, especialistas e peritos que apresentam laudos científicos desmontando a versão oficial do governo Bush que atribuiu o atentado ao líder da Al Qaeda. O próprio Bin Laden em fitas divulgadas pela Internet e por vários canais de TV no mundo negou sua participação no ataque ás Torres Gêmeas, embora tenha dito que "gostaria muito de ter sido ele mesmo o responsável".  Por que Bin Laden não assumiria um atentado desta magnitude e ressonância no sub-mundo do terror?
Porque como muçulmano sabia que a "Jihad" é expressão do Al Corãn em que o profeta Mohamad  defende que os fiéis muçulmanos tem o direito de lutar contra agressão ao Islã EXCLUSIVAMENTE DENTRO DOS TERRITÓRIOS OU DOMINIOS ISLAMICOS. Qualquer ataque á nação estrangeira por iniciativa islamica não é permitida. O "Jihad" só pode ser usado em LEGITIMA DEFESA quando o templo ou território islamico é atacado.

"Jihad' equivale ao conceito de legítima defesa consagrado na doutrina jurídica de todas nações do mundo.

Usar a "Jihad" para atacar território de outra nação, ou cometer atentado terrorista contra a vida de inocentes é considerado pecado e quem o faz em nome do Islã está blasfemando.

Analisando friamente os números do atentado ás torres gemêas, identificamos claramente quem ganhou e quem perdeu com o massacre dos inocentes. George Bush saiu do fundo do poço se reelegeu e deu  estratosféricos lucros ás companhias petrolíferas, bélicas e farmacêuticas que haviam gasto milhões de dólares financiado sua campanha eleitoral..  Na esteira da comoção popular americana, com o atentado, e orientadas por interesses estratégicos, militares, políticos e economicos, foi lançada a "Doutrina Bush" apelido dado á tradicional "politica do porrete" dos "yanquees"  e que foi marcada pela campanha "preventiva contra o terror". Foram suprimidos direitos civis, institucionalizou-se a tortura, os assassinatos e abriram -se as portas para a invasão do Iraque e do Afganistão dando aos EUA o controle da terceira maior reserva de petroleo do mundo e da principal centro de distribuição de gás da Asia.

Perderam os 3 mil inocentes mortos no 11 de setembro e mais de um milhão de iraquianos e afegãos inocentes que estavam no caminho das forças armadas americanas que levaram mais de cinco mil soldados á morte. Para fechar a conta foi consolidado um processo de "demonização" do islã no mundo numa tentativa de transformar esta religião em "inimiga do ocidente".

Bin Laden: velho,aposentado,viciado em TV protegido dos EUA.
Bin Laden já não era dono de seu nome, sua história nem de sua sorumbática figura pública usada e incensada de forma planejada, sistemática e cotidiana pela cultura do medo gerador de astronomicos lucros ás corporações economicas e governos americanos.  O "terrorista mais procurado do mundo" não passava de um aposentado, um leão sem dentes nem juba, já não rugia, bocejava em sonolenta vida na bucólica cidadezinha do interior. Era protegido pela principal base militar do Paquistão, país contemplado por ajuda anual de um bilhão de dólares do "Tio Sam", e cujo  presidente é  incondicional aliado e vassalo obediente da Casa Branca seja qual for seu ocupante.  O presidente Pervez Mussharaf terá que, novamente, demonstrar sua lealdade aos EUA, assumindo nesta encenação planetária a responsabilidade pela proteção que oferecia ao velho "terrorista".  Musharraf, amigo de Bush, será "Bucha" de Obama e terá que assumir o papel de "aliado inconfiável" para dissimular o, até então,  interesse estratégico do governo americano, em manter vivo e seguro o causador do "terror mundial", que ajuda a controlar pelo medo e o desejo de vingança as emoções do eleitor americano, e mantem aquecidas bilionárias vendas de material bélico, em nome da segurança e o combate ao terrorismo internacional.   Vivo, entretanto, o aposentado de longas barbas causava terror nos parceiros do ocidente, autoridades e empresários do "staff", que transitam com desenvoltura no círculo do poder permanente dos bastidores de Whasington, fantasiados de "mocinhos" aos olhos da opinião pública mundial, mas que tinham interesses que se fundiam e confundiam com a trajetória do "lider da maior organização terrorista do mundo".  Imaginem o perigo que representava Bin Laden escrever sua auto biografia revelando detalhes de parcerias sórdidas, feitas na calada da noite, e no anonimato emprestado á figuras chaves da politica global americana?
Bin Laden foi morto como queima de arquivo, seu corpo desapareceu junto com informações que certamente revelariam relações especiais que manteve  com altas autoridades dos EUA.  Em vida, negou a autoria do atentado de 11 de setembro, deixando uma lacuna, que até hoje as versões oficiais não conseguem preencher de forma convincente dentro e fora dos EUA. Os  cruéis assassinos de 3 mil cidadãos naquele dia de terror em Nova York, continuarão impunes, e soltos para cometer outros crimes, já que a sua autoria até hoje não foi devidamente esclarecida, e ao que parece, existe um esforço renovado de atribui-lo a quem morreu para enterrar o assunto de vez com  a "heróica vendetta" americana.   

Porta voz: versões contraditórias 
De resto, os fatos divulgada pela mídia ocidental são um processo de idiotização universal, que tem tropeçado em contraditórias versões oficiais da Casa Branca e no ceticismo mundial diante do "showtime bin ladesco", revelando a incompetência dos marketeiros de Whashignton ou, talvez, a competência em deixar dúvidas que serão remetidas, pela história recente, ao governo Republicano passado, futuro adversário eleitoral de Obama e principal parceiro da família Bin Laden, em sociedade de vários investimentos com o ex presidente George Bush.
Enquanto isto, Obama bem que poderia prestar uma homenagem mais sincera ás vítimas do terrorismo atendendo pedido do grupo "Futuros Pacíficos", que reúne famílias atingidas pelo 11 de setembro, que lhe pediram para fechar a base de Guantánamo,em Cuba, e trazer de volta as tropas americanas que estão no Iraque e Afganistão como prometera em sua vitoriosa campanha eleitoral. 

3 comentários:

  1. muito obrigada pela contribuição.
    é pena q não achei como seguir eu blog publicamente e só por e-mail.

    com informações realistas e impressionantemente lúcidas, a primeira manifestação corajosa q eu vejo nos últimos dias, e mais q isso, q honra a vida humana - não importa de quem ela seja, ou quer q ela esteja.

    shukran
    Salamu Aleikom Wahamatulahi Wabaracatuh
    Halima Regina Márcia
    SoukBrasil e cia.

    ResponderExcluir
  2. Não é de se estranhar, que Obamo tenha agido desta forma, ele é americano. Lembra do começo da historia americana, que tudo se resolvia na bala?
    Lembra dos bandidos do velho oeste, lembra dos cartazes " PEOCURA-SE VIVO OU MORTO" vivo quando interessava, morto seria preciso mata-lo antes.
    E assim continua, como um pais que se diz avançado, que cobra direitos humanos, quebra uma regra tão importante,rasga a justiça e quebra todas as normas do direito internacional?
    Por que na verdade os Billes e os kides, os Sandances nunca morreram. Matar esta no sangue deles. Direitos e humanos é uma farça.

    http://hijabs-assalam.blogspot.com/
    Zainab Hudhayfa.

    ResponderExcluir
  3. Como dizem, medo do Livro Sagrado Alcorao,,,ele traz a paz e nao a violência nem o terrorismo como dizem,não faz parte das leis Islamica. Osama Bin Laden foi uma cria dos EUA, entao eles mesmo procuraram destruir a sua cria,,, agora não vamos culpar os muçulmanos devido ao terrorismo que o Bin Laden praticava contra EUA e outros paises da Europa, o Alcorão é contra o terrorismo e outros tipos de crimes,,,,nos muçulmanos procuramos trazer a paz para esse mundo cheio de virtude indesejada, somos contra a qualquer ato desse tipo, apenas pregamos a PAZ. Que a paz de Allah esteja nos corações de todos.

    ResponderExcluir

Todos comentários serão publicados após moderação se não contiverem conteúdos ofensivos ou que estimulem qualquer forma de intolerancia.