sexta-feira, maio 20, 2011

LUZ CONTRA AS SOMBRAS DA INTOLERANCIA



                  PRECONCEITO NÃO É LEGAL:


O preconceito é uma ideia ou uma opinião negativa sobre um grupo de pessoas ou sobre determinado assunto, formada ou repercutida de forma precipitada  e sistemática sem conhecimento profundo e sem a devida reflexão sobre o tema.

O preconceito se manifesta de inúmeras formas em vários setores da sociedade, em todas faixas etárias, gera tensões, ressentimentos e frustrações estimuladas pela discriminação e pela exclusão que levam ás ofensas aos conflitos e á violência.

A discriminação é o tratamento desigual às pessoas com direitos iguais, negando a elas as mesmas oportunidades.  Uma discriminação pode ser sofrida por minorias étnicas, religiosas, grupos de tradições nacionais e culturais. Muitas vezes também é dirigida a idosos, mulheres, pessoas pobres, deficientes e de diferentes orientações sexuais.

O pensamento preconceituoso e as atitudes de discriminação revelam e acentuam as desigualdades entre as pessoas. E, por isso, combater o preconceito e a discriminação é ajudar a construir uma sociedade democrática e igualitária, em que a felicidade coletiva seja uma realidade possível.

A Constituição Federal afirma que todos somos iguais perante a lei, não sendo admitidos preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, ou quaisquer outras formas de discriminação.
Também existem princípios éticos para prevenir a discriminação.  A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) dispõe que “toda pessoa tem todos os direitos e liberdades (...), sem distinção alguma de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de qualquer outra índole,origem nacional ou social, posição econômica, nascimento ou qualquer outra condição.”

A Declaração de Princípios sobre a Tolerância (1995) define o significado de tolerância como respeito, aceitação e apreço da riqueza e da diversidade das culturas de nosso mundo, de nossos modos de expressão e de nossas maneiras de exprimir nossa qualidade de seres humanos.  E é também não tolerar a injustiça social.

Portanto, em seu significado profundo e atual, tolerância é aceitar a diversidade e combater todas as formas de opressão e de desigualdades sociais.  Em síntese, tolerância é a atitude de solidariedade entre indivíduos, grupos, povos, nações e, também, dos seres humanos para com a natureza em geral.
A educação é o principal instrumento de prevenção da intolerância, do preconceito e a discriminação. Criar debates, entre os jovens, sobre as várias formas de intolerância e sobre o tratamento dado pela legislação brasileira a essas condutas, ajuda a construir um grande legado de civilidade ás próximas gerações. Por isso reproduzo abaixo o conteudo da cartilha elaborada por Carlo José Napolitano e Clodoaldo Meneguello Cardoso que dão importante contribuição a luta contra a intolerancia 

Preconceito Social
Bastante comum no dia-a-dia. Há muitas crianças e adolescentes pobres fora da escola que têm que batalhar para ajudar a família. Porém, muita gente pensa que estes adolescentes estão nas ruas por vagabundagem e já têm tendência natural à criminalidade.   Isso é um terrível preconceito social!
Para muitos a sociedade é dividida em a “turma do bem” e a “turma do mal”; os honestos e os criminosos. E que os pobres quase sempre são criminosos. A “criminalização da pobreza” é um tipo de preconceito social muito forte no Brasil e é alimentado por programas de TV, jornais, revistas e por muitos adultos.


A LEI  
“Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - Construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - Garantir o desenvolvimento nacional; III - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. (Constituição Federal / art. 3o.).
“A criança e o adolescente têm o direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho...” (ECA/art.53).  Enquanto isso mais de cinco milhões de jovens entre 5 e 17 anos trabalham no Brasil (Fonte: IBGE) e 64% dos assassinos de menores não são condenados (Fonte: Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo).


Preconceito Étnico-Racial
Uma outra forma bem comum de expressão de intolerância é o preconceito racial e que na sociedade brasileira está relacionada quase sempre à cor da pele da pessoa. Muita gente, por ser negro, é discriminado quando tenta conseguir vaga no mercado de trabalho. Anúncios como: “procura-se moça ou rapaz de boa aparência”, na verdade servem de mecanismo para não aceitar pessoas “diferentes” no ambiente de trabalho.
Declaração sobre a Raça e os Preconceitos Raciais,
TODOS OS INDIVÍDUOS E TODOS OS GRUPOS TÊM O DIREITO DE SER DIFERENTES.” (art. 1.2)

Diz a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 4º que a República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: VIII –  repúdio ao racismo; O artigo 5º da Constituição dispõe que a prática de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão;

A lei 7.716/89, em seu artigo 20, menciona que praticar,induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça,cor, etnia, religião ou procedência nacional está sujeito a uma pena de reclusão de um a três anos, além de pagamento de multa e indenização por danos morais. A lei prevê que o crime de racismo é inafiançável, não sendo possível o pagamento de fiança para livrar-se da pena; é imprescritível, não há prazo para a punição do infrator, podendo ocorrer a qualquer tempo.

Preconceito Estético ou “Bullying”
A palavra inglesa “bullying” pode ser compreendida como uma brincadeira maldosa praticada de forma repetitiva e intencional por crianças e adolescentes no ambiente escolar, com o intuito de amedrontar, difamar, discriminar e excluir colegas. Apelidos que zombam de aspectos físicos, empurrões, tapas e ofensas se enquadram no conceito. As vítimas sentem angústia, vergonha, exclusão e sensação
de impotência.

O “BULLYING” É UMA FORMA VIOLENTA DE INTOLERÂNCIA.

Não há no Brasil lei específica em relação à prática do “bullying”, mas podem ser aplicadas sanções genéricas previstas na legislação. A criança ou adolescente que pratica o “bullying” comete uma infração prevista no ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente. O infrator pode ser punido com medidas sócio-educativas.
Também prevê o Decreto-lei 2848/40 (Código Penal, o artigo 140) que a ofensa pode ser punida com prisão de um a seis meses ou multa. Em pesquisa realizada em 11 escolas na cidade do Rio de Janeiro, em 2002, com aproximadamente seis mil alunos de quinta a oitava séries, constatou-se que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de Bullying.

Preconceito em Relação à Sexualidade
A intolerância quanto à orientação sexual é manifestada por atos conhecidos como homofobia, que podem ser insultos verbais, como chamar o homossexual de “bichinha”,“viadinho”, “sapatão”, “boiola” e outros.
As piadas sobre homossexuais quase sempre revelam atitude de preconceito.
A TV já divulgou, no Brasil, agressões bárbaras contra homossexuais, algumas provocando até a morte, por parte de grupos de jovens com mentalidade machista e, portanto,conservadora.
A Constituição Federal estabeleceu a igualdade entre homens e mulheres proibindo qualquer discriminação
baseada em sexo ou em orientação sexual e prega a liberdade das pessoas, de ambos os sexos, agirem como quiserem em relação ao seu comportamento sexual. Sob o ponto de vista penal, a homofobia pode constituir
um crime, prevendo o código penal uma pena de detenção de três meses a um ano, além de multa para quem cometer esses atos.
Se houver violência física, o agressor também responderá pela agressão e a pena pode ser de até oito anos de cadeia,em determinados casos.
Dinamarca, Holanda, Noruega, Espanha, Bélgica, Suécia, Suíça, Reino Unido, França e Alemanha legalizaram a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Além desses países europeus, alguns estados norte americanos também têm legislação específica sobre o tema.
Todos os seres humanos têm direito à autonomia e à autodeterminação no exercício da sexualidade, que inclui o direito  ao prazer físico, sexual e emocional, o direito à liberdade na orientação sexual, o direito à informação e educação sobre a sexualidade e o direito à atenção da saúde sexual e reprodutiva para a manutenção do bem-estar físico, mental e social.

Intolerância Religiosa
Na história da humanidade, muitos genocídios e guerras foram justificadas em nome de crença religiosa, algumas vezes ocultando  interesses econômicos e pol í t icos de dominação.
Ainda hoje,  em todo mundo, milhões de pessoas sofrem discriminação e violência devido à intolerância religiosa de outros grupos.
No Brasil também presenciamos ou temos notícias de atos de intolerância entre as diversas correntes Religiosas.
A primeira condição para a tolerância e o diálogo entre as religiões é a aceitação de que existem muitas formas culturais éticas de expressar a crença em um Deus e que, por isso, nenhuma delas pode se colocar como a única verdadeira.
O artigo 5º da Constituição Federal dispõe que é inviolável a liberdade de consciência e de crença e que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política
A lei determina uma pena de reclusão de um a três anos, além de multa para os crimes relacionados ao preconceito religioso.
Se o crime for cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza a pena aumenta para dois a cinco anos de reclusão, além da multa. Poderá ocorrer também a proibição das respectivas transmissões radiofônicas ou televisivas.
As divergências de opinião não devem significar hostilidade.

Como a abelha que colhe o mel de diversas flores, a pessoa sábia aceita a essência das diversas escrituras e vê somente o bem em todas as religiões.” 
                                                                                                           Mahatma Gandhi (1869 -1948)


DISCRIMINAÇÃO CONTRA A MULHER
Uma das mais antigas e cruéis formas de discriminação é contra a mulher. As histórias de muitas culturas mostram claramente como os homens organizaram a vida familiar e social do ponto de vista masculino e negaram à mulher a convivência igualitária.
Também no Brasil a mulher foi – e muitas vezes ainda é vítima da discriminação e da violência.A cultura machista vê a mulher como objeto de prazer,dona de casa, mãe e responsável pela criação dos filhos.
A mulher é um ser humano integral com suas próprias potencialidades.
A Constituição Federal não admite discriminação entre homens e mulheres (art. 5º).  A lei também prevê regras para evitar a discriminação, como também para proporcionar a participação das mulheres nos atos em sociedade (art.7º) Exemplo: É proíbido que ocorra diferença no pagamento de salários entre homens e mulheres que exerçam a mesma função.  As mulheres recebem,em alguns casos, trinta por cento a menos que os homens,exercendo a mesma função. Quinze porcento (15%) das mulheres brasileiras sofrem violência doméstica no Brasil. “A discriminação contra a mulher, nega ou limita sua igualdade de direitos com o homem, é fundamentalmente injusta e constitui uma ofensa à dignidade humana”.
Declaração sobre a  Eliminação da Discriminação contra a Mulher, ONU, 1967l.
Em nossas crianças depositamos a esperança de um mundo melhor,onde o convívio com as diferenças e com a diversidade celebra á vida em toda sua plenitude e graça. As crianças nascem puras dó ódio, da maldade, da intolerancia e do preconceito.
As crianças não precisam nem falar o mesmo idioma para se entenderem.

Com as crianças precisamos reaprender os caminhos da tolerância que é inata em todos indivíduos. Antes de ser contaminados pelos amarguras dos adultos, que acentuam as diferenças, as crianças mostram a verdadeira natureza humana, pois que, não conhecem fronteiras raciais,culturais,étnicas, religiosas nem de classe. Nascem inocentes, movidas pela curiosidade e por um coração carregado de pureza semeam sentimentos de fraternidade, solidariedade e compaixão humana. Não precisam,sequer, saber falar o mesmo idioma para se entenderem. Tão ocupados estamos em ensinar ás nossas crianças sobre matemática, física, história, ciencias etc...que acabamos esquecendo de aprender com elas como é  fácil derrubar barreiras.  Basta querer.

sábado, maio 14, 2011

HOMOS X HETEROS = VOTOS E RECURSOS

O confronto entre os congressistas Jair Bolsonaro e  Marinor Brito mirou  na  questão "homo", mas queriam mesmo era acertar os contingentes eleitorais dispostos em campos opostos, nesta guerra entre  radicais heterossexuais e homossexuais.  Bom milico, Bolsonaro acertou seu tiro, enquanto a Senadora lhe serviu  de contraponto no duelo midiático orientado pela bandeira da intolerância diante das diferenças, e das camaras de TV, durante o episódio de pugilismo verbal, que roubou a cena da  entrevista concedida pela senadora Marta Supllicci.   Quem tinha razão na peleja?  Não foi possivel analisar, porque o que assistimos foram eloquentes arrotos, "da mulher nordestina, mulher-macho sim senhor" de um lado e do "milico caxias macho da caserna", de outro.  A cena espelhou o tipo de abordagem equivocada,  que militantes tem feito sobre o tema, impregnado com o machismo arraigado na cultura latina por um lado, e, pelas infinitas oportunidades politicas e financeiras que proporciona a alguns defensores da causa homoafetiva, por outro.  O debate desceu a ribanceira embalado por interesses ideológicos, politicos e eleitorais.  Algumas ONG's tem adotado como estratégia na busca de visibilidade, e das verbas públicas, posturas radicais nos discursos botando tudo e todos no mesmo saco da intolerancia e da homofobia. Geram mais incompreensão e antipatia do que adesão ás suas propostas.   Perde quem busca uma reflexão lúcida sobre esta questão, que embora diga respeito á apenas 0,16% ( 60.002 casais homoafetivos no Brasil), torna-se emblemática, pela luta em defesa de direitos constitucionais inalienáveis de todas minorias.

O "vale tudo eleitoral" e a caça ao dinheiro público, irrigado pela "luta contra a homofobia", deturpou o tema,  e alçou o Dep. Bolsonaro ao posto de "simbolo nacional do machismo brasileiro" e "intransigente defensor da tradição da família cristã", fazendo dele, feliz  garimpeiro de votos no filão de 37 milhões de casais heterossexuais no Brasil.  Bolsonaro deverá ser o Deputado Federal mais votado do pais nas próximas eleições.  Mais pela falta de compreensão, que a sociedade tem, das mensagens e propostas de grupos homoafetivos, do que pela clareza das idéias do capitão-deputado do Rio de Janeiro.   Quixotescos e cheios de censo de oportunidade, ou quem preferir, oportunismo, o deputado e a senadora  empunharam suas bandeiras, e surfaram na onda midiática que comtempla de forma generosa a causa gay.  Ocuparam espaço sem mostrar o conteúdo de suas propostas.  Ironicamente, diante da desonestidade intelectual que acomete esta "peleja", somos "empurrados" ao abrigo, que boa parte dos congressistas brasileiros buscaram fugindo dos holofotes, para não assumir nenhum dos lados. Nadando em rio de aguas turvas, a maioria prefere assumir a postura de "não ser contra nem a favor, muito pelo contrário...".  É preciso aguardar a volta da lucidez para retomar o debate.


O duelo entre os parlamentares, que lembrou um cenário medieval, com cavalheiros montados em cavalos com longas túnicas, enormes escudos, lança em riste, ostentando estandartes de guerra prontos para uma eminente batalha, retratou a contaminação deste tema por radicalismos, hipocrisias politicas, patrulhamentos teológicos e oportunismos eleitorais.   Pior, o enfoque da imprensa passa á nação uma idéia de que, esta pauta é prioritária nos debates do congresso, relegando questões fundamentais para o país, como a reforma politica e tributária, e o recem aprovado Código Florestal para segundo plano.  A racionalidade , esta perdendo espaço para os intolerantes, com a intolerância, em nome da tolerância". É a banalização das acusações infundadas e um descompasso com o equilibrio e o bom senso.

Temos assistido pela imprensa cenas e discursos, produzidos  em laboratórios de marketing eleitoral para as platéias heterossexuais e homoafetivas. O desprezo por uma reflexão sensata e consequente sobre a homoafetividade despertou uma turba que promove linchamentos de parte á parte, bastando que assumam posições diferentes. Enquanto o Deputado Jair Bolsonaro apanha da imprensa e das ONG's, igual boi-ladrão (gíria da roça, nada tendo a ver com a idoneidade do parlamentar), nos corredores do congresso a falta de rumo estimula o  preconceito contra gays, travestis e lésbicas,  vítimas da intolerancia  pregada pela extrema direita raivosa. Cada vez mais são exibidas, pela TV, as agressões  patrocinadas por grupos neonazistas em defesa da discriminação e da intolerancia.  O jogo de cena nos corredores do congresso estimula o preconceito e a violência nas ruas do país.  No pano de fundo, destacam-se as paixões religiosas incensadas por pastores, que ao invés de blindar seus rebanhos pregando suas doutrinas aos fiéis dentro de seus templos, tentam se imiscuir em assuntos que dizem respeito ao estado, como se este fôsse extensão de suas igrejas. Deixem questões de estado para o estado que é orientado por normas e leis feitas para o conjunto da sociedade. Vivemos em um estado laico.
O debate sobre a união homoafetiva não é questão de moral religiosa. Não é uma questão teológica. É uma questão de direito civil, jurídica.
Nosso pais assegura  garantias individuais e coletivas consagrando a igualdade de tratamento como principio básico do Estado Democrático de Direito.  Todos são iguais perante a lei, independente de sua opinião, religião, raça, condição social, ideologia politica ou opção sexual.  É o que diz a  constituição, carta magna brasileira, expressando o soberano sentimento de nosso povo que consagrou a liberdade de consciência garantida,  inclusive, ás minorias.  A lei não proíbe a união homoafetiva, como confirmou decisão do STF.   Há de se reconhecer os direitos de quem os possui.
Opção sexual é uma questão de foro íntimo do cidadão e intimidade não pode ser regulada pelo poder publico.


Mas, também, há de se estabelecer uma linha divisória  de atuação  para os movimentos pró homoafetivos, demarcando limites reinvindicatórios  capazes de distinguir á tenue linha que separa "direitos iguais" e  "privilégios especiais".  Por um lado, direitos gays devem ser respeitados, estes, por sua vez, devem respeitar direitos daqueles, com os quais dividem espaços públicos  e pensam de forma diferente. Fazer sexo oral e desfilar seios e bumbuns nus nas manifestações conhecidas como "parada gay", constitu crime de atentado ao pudor e um claro desrespeito á cultura e aos costumes de grande maioria da sociedade brasileira.  Um desrespeito ao direito alheio. Falo isso sem nenhum receio de ser estereotipado, já que fui  a primeira autoridade pública de historia de Duque de Caxias a autorizar este tipo de manifestação nas ruas de minha cidade.  Embora bem organizados nos eventos e no uso das mídias, as entidades que atuam em prol da causa homoafetiva, tem demonstrado pouco controle sobre o comportamento de alguns participantes mais "arrojados" com demonstrações de sexo explicito á luz do dia como argumento de "combate á intolerância".  Fazer sexo na rua é crime para hetero e homossexuais.
Aparentam reivindicar, pela criminalização da homofobia, privilégios dignos de uma espécie de "casta social", em nome de perseguições, discriminações e preconceitos.  Ora, milhões de brasileiros são vítimas dos mesmos males que se manifestam de incontáveis formas no dia-a-dia dos não-gays.  Pessoas são agredidas todos os dias, pela sua opção sexual, religiosa, racial,cultural , politica e até pela escolha de seu time de futebol.

Apesar de estar prevista em lei, o combate á intolerancia , tem sido insuficiente para mitigar seus efeitos. A lei proíbe e prevê rigorosa punição para os crimes de homicídio,assalto,furto, corrupção,contrabando, desmatamento e agressões, e estes crimes acontecem todo dia,em todos os lugares. A maioria ficam impunes. Então precisamos nos perguntar se o caminho é criar uma lei específica para os crimes de homofobia, ou, exigir rigor na apuração e punição destes crimes que fazem vítimas de todos segmentos sociais por vários motivos.
Não seria o caso de centrarmos fogo na impunidade que se alastrou por este país continente?
As questões relativas á intolerancia estão plenamentente comtempladas no arcabouço da legislação brasileira. O problema não está na lei,  está na educação. Precisamos atuar na prevenção, onde o principal instrumento é a educação.   Criar programas educacionais que ensinem nossas crianças sobre a natureza laica do estado em que vivemos, reafirmando valores básicos de nossa sociedade formada pela diversidade cultural, costumes,etnias,raças,religiões e pensamentos que compõe nosso tecido social. Nossas crianças precisam conhecer  as riquezas da humanidade que formam nossa identidade nacional. Então, precisamos focar no rigor das punições previstas na legislação vigente para combater a impunidade, principal combustível da intolerância, não importando suas motivações.  A agressão á uma pessoa causa danos ao corpo e a dignidade do agredido, constituindo-se em violação de sua integridade física.  Cadeia para os agressores é um remédio previsto no código penal.

É preciso ensinar na escola a tolerância e o respeito ás diferenças e a diversidade. Reconhecer,nas religiões,por exemplo,uma legitima manifestação cultural das várias nações do mundo, não de forma professional, mas como manifestações históricas, deixando ás crianças a opção de fazer suas escolhas quando tiverem a idade madura.
Da mesma forma ensina-las que os seres humanos tem diversos comportamentos,costumes,opiniões opções sexuais e que esta diversidade é própria da natureza humana. Nossas crianças precisam reconhecer nos gays pessoas a quem se deve tratamento igualitário, humano e solidário.
Por isso há de se ter atenção ao conteúdo programático das cartilhas nas escolas.

O Deputado Jair Bolsonaro conseguiu levar á todo país a idéia de que as cartilhas propostas pelo MEC querem ensinar as crianças "a serem gays".  Isto não é verdade.  Entretanto, é o que hoje parece aos milhões de pais e mães heterossexuais.   Foi disseminada uma percepção, de que, uma minoritária parte de 0.16% da sociedade quer impor seus conceitos, pensamentos e opções sexuais ao conjunto da sociedade brasileira, iniciando crianças de 6 e 8 anos na prática do homossexualismo na  escola. Parece á todos pais que as cartilhas pretendem ensinar ás nossas crianças "como devem fazer para serem gays".   A atuação de algumas ONG's com enfoques e tons carregados de ressentimento acirram estas incompreensões e constrangem homossexuais que conquistaram respeito e tratamento igual nos grupos sociais que vivem.

Homossexuais  são cidadãos livres e gozam dos mesmos direitos de todos os brasileiros e a eles não pode ser negado o direito de excercerem suas opções. Quem agride ou mata qualquer cidadão independentemente de suas convicções ou escolhas sexuais, está praticando um crime previsto no código penal brasileiro e deve ser rigorosamente punido como qualquer criminoso.

Não precisamos mais de nehuma lei para tipificar esta forma de crime.


sexta-feira, maio 13, 2011

Censo de oportunidade ?

"Barriga de Tanquinho"

Que é isso papai?

Explicação com raizes historicas sobre o Vasco

Bebê pragmático

Homenagem ao Vasco

terça-feira, maio 10, 2011

Novo século americano - Parte 9/10



Soldados dos EUA matando civis na estrada por diversão

Este vídeo fala mais do que mil palavras! O desrespeito á vida humana um governo de marginais roubando o povo americano e executando mulheres,crianças e velhos inocentes por pura diversão.

Se vc gosta de ler a "veja" esqueça este vídeo.

Novo século americano - Parte 1/10




ESTE VÍDEO DEIXA QUALQUER CÉTICO PERPLEXO DIANTE DAS CONTUNDENTES PROVAS QUE APRESENTA.   AQUI ESTÁ A EXPLICAÇÃO DO PORQUE BIN LADEN  ACUSAVA OS EUA DE "SATÂNICOS".


OBS: Este vídeo deve ser assistido na íntegra sómente por quem busca a verdade dos fatos, após ouvir todas as versões disponíveis.  Quem gosta das "versões enlatados americanas" para exportação, não deve perder tempo. 


Nosso objetivo é provocar uma reflexão sobre acontecimentos históricos contemporâneos , e embora sempre acreditasse em algum tipo de "mumunha" no massacre de 11 de setembro, confesso que fiquei assustado com o teor do vídeo do diretor italiano Massimo Mazzucco.  
Òrgãos de imprensa como da Editora Abril que tem suas contas bancárias irrigadas por milhões de dólares do Departamento de Estado dos EUA, tentam estereotipar os questionamentos da "versão oficial" como "teorias da conspiração", coisa de "lunáticos" e não raro, quando faltam argumentos para contestar vídeos como este, partem  para a ofensa e acusações.
No entanto, este vídeo, de forma surpreendente e assustadora apresenta provas irrefutáveis de que o covarde atentado ás Torres Gemêas  foi parte de um projeto maior do governo Bush.
Uma das mais contundentes provas é apresentada pelo radialista norte americano Alex Jones que desde o primeiro dia tem acusado a administração Bush de estar por trás do ato que tirou a vida de quase 3 mil pessoas.  Jones revelou UM MÊS ANTES do atentado , em seu programa de rádio, que ele seria cometido, e posteriormente, sua autoria atribuída a Bin Laden.  
Vários senadores americanos, diante das provas incontestadas, denunciaram a participação dos principais nomes do governo Bush de envolvimento na farsa, tendo sido acusados na tribuna do senado de "traidores da nação americana".

As evidencias da farsa levantadas por milhares de técnicos, peritos e especialistas independentes  de todos os lugares do mundo, conectados pela internet nos levam, por exemplo, a refletir como um avião Boeing 757 que teria sido jogado no Pentágono, pode desaparecer em um buraco de quatro metros de profundidade?
Pesquisas feitas dentro dos EUA mostram que 42% dos americanos acreditam que Bush escondeu a verdade o que explica as várias manifestações populares exigindo que fôssem realizadas novas investigações sobre o atentado de 11 de setembro de 2001.

segunda-feira, maio 09, 2011

Novo século americano - Parte 3/10



                                ONDE ESTARIA A VERDADE? 
O vídeo acima faz parte de uma série do documentário, feito pelo celebrado diretor italiano Massimo Mazzucco,  que apresenta um cronograma da evolução histórica de acontecimentos que desaguam em episódios dos dias atuais,  amplamente divulgados pela midia internacional.
Para a grande imprensa, que tem suas contas irrigadas por milhões de dólares do Departamento de Estado dos EUA, este seria mais um dos quase milhares de vídeos produzidos por "conspiromaníacos" contumazes em "sórdida campanha contra a maior democracia do mundo e principal defensora dos direitos humanos".
OPS !! Quase milhares de vídeos??  então não é só o premiado cineasta Michael Moore, Senadores do Congresso americano,  peritos, especialistas é respeitados técnicos americanos que acusam o governo americano de ter responsabilidade na execução do atentado de 11 de Setembro?!
No mínimo deve ter algum caroço por debaixo deste angu! Porque o negócio tem cara de jacaré, boca de jacaré, rabo de jacaré, couro de jacaré e eles acham que é uma sereia?

Vale a pena refletir sobre o teor do vídeo para que vc tire suas próprias conclusões.  Nós não somos os donos da verdade,nem temos essa pretenção, mas também não podemos ser reféns da "verdade" fabricada nos laboratórios de marketing politico do Tio Sam.
Vou postar alternadamente ,TODOS os vídeos do documentário de Massimo, que revelam documentos secretos, relatos ao vivo de personagens desta trágica história, incluindo depoimentos de altas autoridades dos EUA, que não tiveram voz na midia "chapa branca".
Ao final de tudo tenho certeza que você vai sair procurando por aí algum politico americano bobo... Só vai encontrar "malandros'.

sexta-feira, maio 06, 2011

Porta voz da Casa Branca: Saudades da minha vó Reolinda

A cada nova versão sobre a morte de Bin Laden, apresentada pelos EUA, ora oficial, ora de "fonte não revelada", me saltam as lembranças e vem a saudade da minha vó Reolinda, uma negra de pouca leitura e muita sabedoria, que um dia me disse: "Quem tem boca fala o que "qué" e quem tem ouvido ,ouvi o que não "qué".
Até achei que poderia desmontar a tese daquele doce figura, falecida próximo aos cem anos de idade , que me recebia com cocadas, balas e histórias sobre curupira e saci pererê,  no velho barraco lá de Anchieta, bairro no subúrbio do Rio de Janeiro.  Se ela estivesse entre nós eu diria: - Vovó, o mundo mudou, as comunicações se diversificaram e evoluíram, hoje basta que eu mude o canal de TV ou a estação de rádio para "não ouvir o que eu não quero!"  Quanta ingenuidade a minha!  Diversificaram se os meios de comunicação com a criação de  milhares de estações de rádio, centenas de canais de TV aberta e fechada, milhares de jornais, editoras e publicações literárias quintuplicaram e os estúdios de produção de videos e cinema mais do que triplicaram, criou-se uma rede mundial de veículos de comunicação de massa.  Mas, mesmo assim, toda vez que mudo um canal ou uma estação de rádio, sou obrigado a "ouvir o que não quero" reiteradas vezes por diversificados veículos de informação que repercutem versões oficiais, cujos teores, produzidos em laboratórios de marketing, são divulgados de forma padronizada e sistemática pela rede mundial de informação. Vovó tinha razão. Fiquei com saudades da minha "nega véia", sempre muito simpática, que me responderia com uma gargalhada contida entre fartas bochechas, um cachimbo preso nos lábios, lenço cobrindo os cabelos embranquiçados pelo tempo, passos lentos e seguros em direção ao velho armário cheio de guloseímas, próprias para as raras visitas que eu lhe fazia : - Meu neto,  mudam as tralha mas o coração dos "home" vai sê sempre o mesmo, sempre vai tê gente fazendo qáqué coisa pá enganá osôtro com as palavra! 
Jay Carney: e agora, digo o quê?
Está aí o porta voz da Casa Branca Jay Carney, que não deixa vovó Reolinda mentir, porque a todo instante apresenta "versões oficias' dizendo que não disse o que disse que tinha dito antes. 
Não deixa a vovó mentir, mas ele mente muito.  Na primeira versão do governo Barack Obama uma tropa de elite invadiu a casa e durante troca de tiros matou Osama Bin Laden, seu filho e esposa que havia sido usada "como escudo humano" termo padrão usado em outras operações das tropas americanas quando são mortas vítimas inocentes no Afganistão e no Iraque.  Com esta versão os EUA ficavam bem na fita e Bin Laden aparecia como um "covarde até na hora da morte" como foi publicado em vários jornais do mundo. Todo mundo assassinado,sem testemunhas era só mandar o relatório para o porta voz da Casa Branca divulgar a versão.  O problema é que esqueceram de dar credibilidade á reação com "tiroteio" plantando uma arma junto aos corpos, para justificar os tiros disparados pelos soldados contra o lider da Al Qaeda e  sua família. Se tivessem feito um cursinho com alguns PM's do Rio e São Paulo onde estão os maiores índices de mortes violentas em confrontos por "auto de resistência", não teriam pecado no detalhe que obrigou o porta voz á uma constrangedora mudança da história.

Casa Branca : Divulgando "versões oficiais"
Uma bala perdida no tiroteio que matou Osama Bin Laden acertou as versões da Casa Branca deixando meio tonta a equipe de marqueteiros da campanha de reeleição de Barack Obama, que agora tentam produzir versões compatíveis com as reações da opinião pública sobre o episódio.  Claro que os Estados Unidos não vão pautar seu comportamento considerando a opinião pública mundial, pela qual nutrem um desprezo crônico oriundo da arrogância imperial, de quem está acostumado a ver o mundo á seus pés.  É por isso que a cada dia surgem novas versões para os mesmos fatos, demonstrando a falta de respeito pela nossa capacidade de construir raciocínios lógicos.  As versões para exportação são "enlatados" de má qualidade próprias para o mercado externo, sempre dócil ao processo de idiotização universal. No mundo não faltam "mensageiros" do Tio Sam para divulgar seus conceitos e suas teses, estimulados por milhões de dólares do Departamento de Estado dos EUA, ou mesmo, inocentes úteis, na ansia de aparentar posturas modernistas ao se alinharem automáticamente á tudo que vem da América do Norte.
O plano da assessoria de imprensa de Whashington em  massificar a informação sobre uma versão politicamente correta, de um assassinato a sangue frio, tem trombado com os fatos, expondo contradições despudoradas que ressucitam a metamorfose ambulante cantada em verso e prosa por Raul Seixas e constrangem o casal Willian Bonner e Fátima Bernardes, quando apresentam no Jornal Nacional matéria  "de fonte não revelada", usando expressões faciais e tons de voz para dar ares de solene credibilidade á ultima  "versão oficial", que nem eles mesmo acreditam.
Ora se a versão oficial não teve credibilidade qual seria a credibilidade de "uma fonte não revelada'?
Mas os EUA estão se lichando para a opinião pública mundial.
A questão é o público interno, mais relevante, pelo poder que tem de eleger o Presidente dos Estados Unidos pelo voto. Para esse é que a equipe de reeleição de Barack Obama bolou o factóide politico eleitoral de "esconder" ao jogar no mar o corpo de Osama Bin Laden criando um suspense controlado pela assessoria de imprensa, fazendo com que os conspiromaníacos estendam o assunto até o período pré-eleitoral.  Afinal de contas lá como aqui os governantes acreditam que o povo tem memória curta.
Quando o assunto estiver "apagando" Barack Obama apresentará a certidão de óbito de Bin Laden ás vésperas das eleições  como apresentou sua certidão de nascimento para provar que é cidadão americano. E o eleitor dos EUA irá ao delírio.

quinta-feira, maio 05, 2011

Bin Laden: Execução á sangue frio de uma família desarmada.

O assassinato de Bin Laden, seu filho e esposa foi ação típica dos grupos de extermínio que despidos de conceitos morais e comportamentos civilizados, justificam seus métodos criminosos em alegadas e muitas vezes incomprovadas acusações contra a vida pregressa de suas vítimas.  Ou quando querem queimar um arquivo.  Quarenta soldados da tropa de elite da marinha "os melhores dos melhores", segundo a propaganda oficial americana, invadiram uma casa onde estavam uma família e executaram a sangue frio um homem, sua esposa e filho que estavam desarmados e desprotegidos.  Uma filha adolescente de 12 anos denunciou que não houve reação, seu pai foi imobilizado no inicio da operação e no final foi covardemente executado com um tiro de fuzil na cabeça, diante dos outros familiares. Os personagens  incorporados por Chuck Norris, Silvester Stalone, Arnold Shwazinnegar e Bruce Willis na ficção do cinema , revelam no mundo real a verdadeira face dos soldados "valentões",  "heróis"  americanos, diante de seres indefesos. Mel Gibson apresento-nos um título mais sincero no filme "Nunca Fomos Heróis" 
Esta é a realidade de uma análise nua e crua, feita á luz da razão, quando deletamos o nome dos mortos e suas prováveis ou improváveis, reais ou imaginárias histórias sobre o que fizeram ou deixaram de fazer em vida.
Considerando apenas fatos  concretos, tangíveis e livres de estereótipos do marketing politico: os mortos eram seres humanos.
Imprensa do Paquistão: EUA assassinaram Bin Laden
Imagine se o nome dos assassinados em Abbuttabat fosse José e Maria ou Severino e Raimunda!?  Por pior que tivesse sido o crime que cometeram, manda a ordem jurídica que fossem presos, julgados e condenados com amplo direito de defesa, como manda o processo legal.  Pela ótica da operação americana toda e qualquer execução se justifica por mera especulação ou acusação midiática. Que legitimidade tem uma instituição, que representa o Estado Democrático de Direito ao cometer e comemorar um assassinato ferindo todos os tratados do direito internacional, incluindo as disposições da Convenção de Genebra, da Corte de Haia e a Declaração Universal dos Direitos Humanos?  Até entre as quadrilhas de traficantes nos morros do Rio de Janeiro é concedido o "direito de defesa", nos  "tribunais do tráfico",  ás suas desafortunadas vítimas, antes de torra-las no famigerado "micro ondas", quando são conduzidas ao "juramento".
O assassinato de pessoas que não tiveram nenhuma chance de defesa, comemorado pelo presidente da maior potencia bélica e econômica do mundo,  como "grande vitória dos EUA" revela deprimente ausência de respeito ás normas de civilidade e dissemina para os cidadãos que viajam pelo mundo afora insegurança jurídica global. Qualquer um pode ser assassinado em qualquer lugar, bastando para isso ser acusado de terrorista. Nem marginais agem com tanta impostura, por que até eles,são orientados por uma espécie de  código de ética do submundo do crime.
Imprensa asiatica: Assassinato!
Mas...vc, caro leitor deve estar indignado com este blogueiro que vos escreve, afinal os assassinados são Osama Bin Laden, uma mulher e um  jovem que cometeram o terrível crime de serem esposa e filho do líder da Al Quaeda Voce deve se perguntar se eu não achei desumano o ataque ás torres gêmeas em 11 de setembro de 2001 que matou quase três mil pessoas...

Claro que achei!! O atentado ás Torres Gemeas foi um ato de barbárie, de violência desmedida, de derrota de nossa natureza humana que demonstrou a monstruosidade de quem ceifou vidas inocentes de milhares de jovens, idosos homens e mulheres, policias e bombeiros simbolos de solidariedade e compaixão, cuja missão era salvar vidas. Pessoas como nós e nossos filhos tinham planos e sonhos que foram brutalmente interrompidos. Foi a maior e mais cruel das barbáries cometidos contra inocentes de forma injustificavel e inexplicável. Um ato injustificável mas que com Bin Laden vivo poderia, sim,  ser EXPLICADO E ESCLARECIDO para que outros não fossem cometidos.
Folha: executados desarmados
É em respeito ás vidas perdidas no World Trade Center e em atentados terroristas cometidos em outros países, é que os EUA tinham obrigação moral de prender Osama Bin Laden e usar todo aparato de segurança disponível para proteger a principal fonte de informações sobre o terrorismo internacional. Preso e interrogado Bin Laden poderia revelar, depósitos de armas, campos de treinamento, lista de terroristas, planos de novos atentados e possíveis alvos de ataques além das fontes de financiamento da violência ignóbil contra inocentes mundo afora. O líder da Al Qaeda era considerado pela CIA e o FBI como maior arquivo-vivo do terror mundial e estranhamente foi executado.   Porque Barack Obama decidiu "queimar" este arquivo?  O que Bin Laden poderia revelar ao mundo capaz de constranger os EUA diante da comunidade internacional?  Porque não usaram Bin Laden para extrair informações valiosas capazes de desmantelar a rede de terrorismo?
Ou seria ele, um ex idealista, transformado em mero e artificial "símbolo do terror universal" pela grande midia que tem suas contas bancárias irrigadas por milhões de dólares oriundas do Departamento de Estado dos EUA e de grandes empresas transnacionais?

Não quero saber das fotos do cadáver de Bin Laden, ele foi assassinado e ponto final. No entanto, a intenção do governo americano é tencionar a corda sobre a divulgação do que seria "a prova de que ele foi assassinado " para desviar o foco sobre a principal questão:  porque ele foi assassinado? O mistério em torno da divulgação das fotos servem apenas para prolongar os efeitos midiáticos e eleitorais da morte de Bin Laden, que já fizeram os índices de Obama disparar nas intenções de votos. Este assunto precisa estar acesso no período pré-eleitoral, para gerar resultados favoráveis. Mas não é sobre as fotos que se deve perguntar.
Devemos perguntar, porque ele não foi preso para ser interrogado!? 
Sócios no Carlyle Group
A autoria do pior atentado da história da humanidade contra a vida de civis inocentes tem sido questionada dentro e fora dos EUA por técnicos, especialistas e peritos que apresentam laudos científicos desmontando a versão oficial do governo Bush que atribuiu o atentado ao líder da Al Qaeda. O próprio Bin Laden em fitas divulgadas pela Internet e por vários canais de TV no mundo negou sua participação no ataque ás Torres Gêmeas, embora tenha dito que "gostaria muito de ter sido ele mesmo o responsável".  Por que Bin Laden não assumiria um atentado desta magnitude e ressonância no sub-mundo do terror?
Porque como muçulmano sabia que a "Jihad" é expressão do Al Corãn em que o profeta Mohamad  defende que os fiéis muçulmanos tem o direito de lutar contra agressão ao Islã EXCLUSIVAMENTE DENTRO DOS TERRITÓRIOS OU DOMINIOS ISLAMICOS. Qualquer ataque á nação estrangeira por iniciativa islamica não é permitida. O "Jihad" só pode ser usado em LEGITIMA DEFESA quando o templo ou território islamico é atacado.

"Jihad' equivale ao conceito de legítima defesa consagrado na doutrina jurídica de todas nações do mundo.

Usar a "Jihad" para atacar território de outra nação, ou cometer atentado terrorista contra a vida de inocentes é considerado pecado e quem o faz em nome do Islã está blasfemando.

Analisando friamente os números do atentado ás torres gemêas, identificamos claramente quem ganhou e quem perdeu com o massacre dos inocentes. George Bush saiu do fundo do poço se reelegeu e deu  estratosféricos lucros ás companhias petrolíferas, bélicas e farmacêuticas que haviam gasto milhões de dólares financiado sua campanha eleitoral..  Na esteira da comoção popular americana, com o atentado, e orientadas por interesses estratégicos, militares, políticos e economicos, foi lançada a "Doutrina Bush" apelido dado á tradicional "politica do porrete" dos "yanquees"  e que foi marcada pela campanha "preventiva contra o terror". Foram suprimidos direitos civis, institucionalizou-se a tortura, os assassinatos e abriram -se as portas para a invasão do Iraque e do Afganistão dando aos EUA o controle da terceira maior reserva de petroleo do mundo e da principal centro de distribuição de gás da Asia.

Perderam os 3 mil inocentes mortos no 11 de setembro e mais de um milhão de iraquianos e afegãos inocentes que estavam no caminho das forças armadas americanas que levaram mais de cinco mil soldados á morte. Para fechar a conta foi consolidado um processo de "demonização" do islã no mundo numa tentativa de transformar esta religião em "inimiga do ocidente".

Bin Laden: velho,aposentado,viciado em TV protegido dos EUA.
Bin Laden já não era dono de seu nome, sua história nem de sua sorumbática figura pública usada e incensada de forma planejada, sistemática e cotidiana pela cultura do medo gerador de astronomicos lucros ás corporações economicas e governos americanos.  O "terrorista mais procurado do mundo" não passava de um aposentado, um leão sem dentes nem juba, já não rugia, bocejava em sonolenta vida na bucólica cidadezinha do interior. Era protegido pela principal base militar do Paquistão, país contemplado por ajuda anual de um bilhão de dólares do "Tio Sam", e cujo  presidente é  incondicional aliado e vassalo obediente da Casa Branca seja qual for seu ocupante.  O presidente Pervez Mussharaf terá que, novamente, demonstrar sua lealdade aos EUA, assumindo nesta encenação planetária a responsabilidade pela proteção que oferecia ao velho "terrorista".  Musharraf, amigo de Bush, será "Bucha" de Obama e terá que assumir o papel de "aliado inconfiável" para dissimular o, até então,  interesse estratégico do governo americano, em manter vivo e seguro o causador do "terror mundial", que ajuda a controlar pelo medo e o desejo de vingança as emoções do eleitor americano, e mantem aquecidas bilionárias vendas de material bélico, em nome da segurança e o combate ao terrorismo internacional.   Vivo, entretanto, o aposentado de longas barbas causava terror nos parceiros do ocidente, autoridades e empresários do "staff", que transitam com desenvoltura no círculo do poder permanente dos bastidores de Whasington, fantasiados de "mocinhos" aos olhos da opinião pública mundial, mas que tinham interesses que se fundiam e confundiam com a trajetória do "lider da maior organização terrorista do mundo".  Imaginem o perigo que representava Bin Laden escrever sua auto biografia revelando detalhes de parcerias sórdidas, feitas na calada da noite, e no anonimato emprestado á figuras chaves da politica global americana?
Bin Laden foi morto como queima de arquivo, seu corpo desapareceu junto com informações que certamente revelariam relações especiais que manteve  com altas autoridades dos EUA.  Em vida, negou a autoria do atentado de 11 de setembro, deixando uma lacuna, que até hoje as versões oficiais não conseguem preencher de forma convincente dentro e fora dos EUA. Os  cruéis assassinos de 3 mil cidadãos naquele dia de terror em Nova York, continuarão impunes, e soltos para cometer outros crimes, já que a sua autoria até hoje não foi devidamente esclarecida, e ao que parece, existe um esforço renovado de atribui-lo a quem morreu para enterrar o assunto de vez com  a "heróica vendetta" americana.   

Porta voz: versões contraditórias 
De resto, os fatos divulgada pela mídia ocidental são um processo de idiotização universal, que tem tropeçado em contraditórias versões oficiais da Casa Branca e no ceticismo mundial diante do "showtime bin ladesco", revelando a incompetência dos marketeiros de Whashignton ou, talvez, a competência em deixar dúvidas que serão remetidas, pela história recente, ao governo Republicano passado, futuro adversário eleitoral de Obama e principal parceiro da família Bin Laden, em sociedade de vários investimentos com o ex presidente George Bush.
Enquanto isto, Obama bem que poderia prestar uma homenagem mais sincera ás vítimas do terrorismo atendendo pedido do grupo "Futuros Pacíficos", que reúne famílias atingidas pelo 11 de setembro, que lhe pediram para fechar a base de Guantánamo,em Cuba, e trazer de volta as tropas americanas que estão no Iraque e Afganistão como prometera em sua vitoriosa campanha eleitoral. 

segunda-feira, maio 02, 2011

Artigo de Frei Beto: Laços afetivos de Bin Laden com presidente dos EUA

Entendendo os laços das famílias Bush e Bin Laden

Frei Betto - Do Diário da Liberdade

Alainet.org - [Frei Betto] 30 de Novembro de 2001. Aproveitando a pauta da morte de Osama Bin Laden, Diário Liberdade republica esta análise de Frei Betto, publicada ainda em Novembro de 2001 sobre a relação das famílias de Osama Bin Laden e George W. Bush, no intuito de esclarecer nossos leitores sobre esta temática tão sensível e permeada por tabus históricos.


Prescott Bush integrava, em 1918, a associação estudantil Skull & Bones (Crânio e Osso). Desafiado pelos colegas, invadiu um cemitério apache e roubou o escalpo do lendário cacique Jerônimo.

Deflagrada a Segunda Guerra Mundial, Prescott Bush, sócio de uma companhia de petróleo do Texas, recebeu punição do governo dos EUA por negociar combustível com a empresa nazista Luftwaffe. O tribunal admitiu que ele violara o Trading with Enemy Act.

Esperto, após a guerra, Prescott aproximou-se dos homens do poder, de modo a usufruir de imunidade e impunidade. Tornou-se íntimo dos irmãos Allen e John Foster Dulles. Este último comandava a CIA por ocasião do assassinato de John Kennedy, em 1963. Convenceu o velho Bush a fazer um gesto magnânimo e devolver aos apaches o escalpo de Jerônimo. Bush o atendeu, mas não tardou para os indígenas descobrirem que a relíquia restituída era falsa...

A amizade com Dulles garantiu ao filho mais velho de Prescott, George H. Bush, executivo da indústria petrolífera, o emprego de agente da CIA. George destacou- se a ponto de, em 1961, coordenar a invasão da Baía dos Porcos, em Cuba, para derrubar o regime implantado pela guerrilha de Sierra Maestra.

Fiel às suas raízes texanas, George batizou as embarcações que conduziram os mercenários até a ilha de Fidel de Zapata (nome de sua empresa petrolífera), Bárbara (sua mulher) e Houston. A invasão fracassou, 1.500 mercenários foram presos e, mais tarde, liberados em troca de US$ 10 milhões em alimentos e remédios para crianças. (Malgrado a derrota, George H. Bush tornou-se diretor da CIA em 1976).

Triste com o mau desempenho de seu primogênito como 007, Prescott Bush consolava-se com o êxito dele nos negócios de petróleo. E aplaudiu a amplitude de visão do filho quando George, em meados dos anos 60, tornou-se amigo de um empreiteiro árabe que viajava com freqüência ao Texas, introduzindo-se aos poucos na sociedade local: Muhammad Bin Laden. Em 1968, ao sobrevoar os poços de petróleo de Bush, Bin Laden morreu em acidente aéreo no Texas. Os laços de família, no entanto, estavam criados.

George Bush não pranteou a morte do amigo. Andava mais preocupado com as dificuldades escolares de seu filho George W. Bush, que só obtinha média C. A guerra do Vietnã acirrou-se e, para evitar que o filho fosse convocado, George tratou de alistá-lo na força aérea da Guarda Nacional. A bebida, entretanto, impediu que o neto de Prescott se tornasse um bom piloto.

Papai George incentivou-o, então, a fundar, em meados dos anos 70, sua própria empresa petrolífera, a Arbusto (bush, em inglês) Energy. Gracas aos contatos internacionais que o pai mantinha desde os tempos da CIA, George filho buscou os investimentos de Khaled Bin Mafouz e Salem Bin Laden, o mais velho dos 52 filhos gerados pelo falecido Muhammad. Mafouz era banqueiro da família real saudita e casara com uma das irmãs de Salem. Esses vínculos familiares permitiram que Mafouz se tornasse o presidente da Blessed Relief, a ONG árabe na qual trabalhava um dos irmãos de Salem, Osama Bin Laden.

A Arbusto pediu concordata e renasceu com o nome de Bush Exploration e, mais tarde, Spectrum 7. Tais mudanças foram suficientes para impedir que a bancarrota ameaçasse o jovem George W. Bush. Salem Bin Laden, fiel aos laços de família, veio em socorro do amigo, comprando US$ 600 mil em ações da Herken Energy, que assumiu o controle da Spectrum 7. E firmou um contrato de importação de petróleo no valor de US$ 120 mil anuais. As coisas melhoraram para o neto do velho Prescott, que logo embolsou US$ 1 milhão e obteve um contrato com o emirado de Bahrein, que deixou a Esso morrendo de inveja.

Em dezembro de 1979, George H. Bush viajou a Paris para um encontro entre republicanos e partidários moderados de Khomeini, no qual trataram da libertação dos 64 reféns estadunidenses seqüestrados, em novembro, na embaixada dos EUA, em Teerã. Buscava-se evitar que o presidente Jimmy Carter se valesse do episódio, a ponto de prejudicar as pretensões presidenciais de Ronald Reagan. Papai George fez o percurso até a capital francesa a bordo do jatinho de Salem Bin Laden, que lhe facilitava o contato com o mundo islâmico. (Em 1988, Salem faleceu, como o pai, num desastre de avião).

Naquele mesmo ano, os soviéticos invadiram o Afeganistão. Papai George, que coordenava operações da CIA, recorreu a Osama, um dos irmãos de Salem, que aceitou infiltrar-se no Afeganistão para, monitorado pela Agência de Inteligência, fortalecer a resistência afegã contra os invasores comunistas.

Os dados acima são do analista italiano Francesco Piccioni. Mais detalhes no livro A fortunate son: George W. Bush and the making of na American President, de Steve Hatfield. Tão sintomática quanto a atual censura consentida à mídia nos EUA, é a omissão na imprensa da história de como a CIA criou o general Noriega, do Panamá; Saddam Hussein, do Iraque; e Osama Bin Laden, do circuito Arábia Saudita/Afeganistão.

Agora, o neto de Prescott Bush demonstra sua fidelidade à índole do avô: invade o Afeganistão para obter, ainda que a custo do sacrifício da população civil, o escalpe de Osama Bin Laden.

Osama Bin Laden é formado em administração e economia pela King Abdul Aziz University, da Arábia Saudita. Após a morte do pai em 1968, em desastre de avião sobre os campos de petróleo da família Bush, no Texas, Osama, então com 11 anos, ficou sob a tutela do príncipe Turki al-Faisal al-Saud, que dirigiu os serviços de inteligência saudita de 1977 a agosto deste ano.

Em 1979, a pedido de George Bush, o pai, então diretor da CIA, o tutor incumbiu Osama, já com 23 anos, de transferir-se para o Afeganistão e administrar os recursos financeiros destinados às operações secretas da agência contra a invasão soviética àquele país. Preocupado com a ofensiva de Moscou, o governo dos EUA havia liberado a mais alta soma que a CIA recebeu, em toda a sua história, para atuar em um só país: US$ 2 bilhões.

Em 1994, quando já se tornara o inimigo público número 1 dos EUA e perdera a nacionalidade saudita, Osama Bin Laden herdou cerca de US$300 milhões. Era o que lhe correspondia no Saudi Bin Laden Group (SBG), a holding mais importante da Arábia Saudita, que controla imobiliárias, construtoras, editoras e empresas de telecomunicações. Presidida por Bakr Bin Laden, irmão de Osama, o SBG criou, na Suíça, uma empresa de investimentos, a Sico (Saudi Investment Company).

O SBG tem participação na General Electric, na Nortel Networks e na Cadbury Schweppes. Suas finanças são administradas pelo Carlyle Group, dos EUA. Além de deter o monopólio da construção civil em Medina e Meca, lugares santos mulçumanos, o SBG ganhou a maioria das licitações para a construção de bases militares americanas na Arábia Saudita e a reconstrução do Kuwait depois da guerra do Golfo.

Os negócios da família Bin Laden são administrados também por um cunhado de Osama, o xeque Khaled Salim Ben Mafhuz, dono da 251a. fortuna do mundo, avaliada em US$1,9 bilhão, segundo a revista Forbes. Seu pai fundou o principal banco saudita, o National Comercial Bank, sócio da Sico em diversas empresas.

Khaled Ben Mafhuz, presidente da ONG saudita Blessed Relief, na qual Osama trabalhava, investiu, nos anos 70, na companhia de petróleo de George W. Bush, a Arbusto Energy. Possui uma mansão em Houston e, graças à sua amizade com a família Bush, comprou uma área do aeroporto local para uso pessoal. (Logo após os atentados, cerca de 150 Bin Laden residentes nos EUA foram reunidos naquele aeroporto, a pedido da coroa saudita, e levados, por segurança, para o país de origem).

Respeitado nos meios financeiros internacionais, Mafhuz esteve envolvido no maior escândalo bancário dos anos 90, a quebra do BCCI (Bank of Credit and Commerce Internacional). Através do BCCI, Mafhuz comprou 11,5% das ações da Harken Energy Co., empresa petrolífera dirigida por George W. Bush. Com a quebra do banco, a maioria dos clientes passou ao Carlyle Group, fundo de investimentos criado em 1987, quatro anos antes da falência do BCCI, e que hoje controla cerca de US$ 12 bilhões.

O Carlyle Group é presidido por Frank Carlucci, ex-diretor-adjunto da CIA e ex-secretário de Defesa dos EUA. Um de seus principais assessores é James Baker, ex-chefe de gabinete do presidente Reagan e ex-secretário de Estado do presidente Geoge Bush, o pai. É o Carlyle Group que administra a maior parte dos fundos do SBG, a holding dos Bin Laden, e entre seus consultores figuram George Bush pai e John Major, ex-primeiro-ministro da Inglaterra.

Quando o presidente George W. Bush, após 11 de setembro, enquadrou, como crime anexo ao terrorismo o "aproveitamento ilícito de informações privilegiadas", ele sabia do que estava falando. Tudo indica que, graças a essas informações, Osama Bin Laden montou a sua rede terrorista mundo afora, movimentando recursos através de paraísos fiscais. Informações que, em boa parte, podem ter vindo dos Bush, graças aos vínculos entre as duas famílias.

Talvez Freud pudesse explicar um detalhe das armas escolhidas pelos terroristas de 11 de setembro: aviões. O pai e o irmão mais velho de Osama Bin Laden morreram em acidentes aéreos, ambos nos EUA.