Já os gastos militares e os negócios da industria bélica no mundo superam um bilhão de dólares por mês. Só a guerra do Iraque, já custou, nos oito anos subsequentes a invasão, US$ 1 trilhão de dólares e a morte de mais de 1 milhão de crianças de fome sob o argumento do governo americano de "libertar o povo" ou "proteger os civis indefesos", como no caso dos recentes ataques á Líbia .
Os custos globais do gasto militar e armamentista chegam a dois milhões de dólares por minuto. E se estas somas fossem repartidas entre todos os habitantes do planeta, a cada pessoa lhe corresponderia uns 200 dólares. Só um submarino "Trident" custa mais de 600 milhões de dólares, e um bombardeiro B-1B supera os 400 milhões de dólares.Para acreditar que países como os EUA,Grã- Bretanha, França, Itália, Espanha, Holanda e Noruega atacam a Líbia por questões "humanitárias" ou tentam isolar o governo do Irã em defesa dos "direitos humanos" exige um alto grau de ingenuidade . O genocídio de milhões de crianças, verdadeiros "civis desprotegidos", pela fome, todos os meses é um flagelo brutal nos países mais pobres de nosso planeta que não consegue a piedade das nações ricas focadas em seus interesses mercadológicos e orientados pela ideologia da indiferença.
Treze milhões de crianças mortas de fome por ano, representa um contingente maior do que o numero de mortos da Segunda Guerra Mundial (1939-45), na qual pereceram 40.000.000 de pessoas.
A cada dois dias morrem de fome mais crianças pobres do que todos os soldados americanos que morreram na guerra do Vietnam (1957-75), sem que a ONU vote alguma resolução na defesa dos "direitos humanos" destas crianças e sem que a imprensa internacional coloque em letras garrafais o tamanho desta tragédia humana .
Qualquer jornalista ou articulista brasileiro minimamente informado não usaria,com isenção, um veículo de comunicação para repercutir as justificativas das nações mais poderosas do mundo para o ataque a qualquer nação soberana.
Não existem razões humanitária na invasão do Iraque, do Afganistão, ataque á Líbia e no voto na ONU em resolução contra o Irã. As motivações são econômicas.
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