O tratamento desumano, imposto à população que depende do sistema público de transportes, não sensibilizou performance cênica do secretário estadual de transportes Júlio Lopes, durante palestra realizada no auditório da faculdade Estácio de Sá em Duque de Caxias. O evento, transformado em palanque eleitoral com a complacente subserveniência de seus leigos organizadores, teve uma apresentação marcada pelo desrespeito à capacidade de raciocínio dos presentes. Panfletando slides recheados de dados e estatísticas com previsão de caos para o trânsito e os transportes da Baixada Fluminense o secretario não apresentou propostas capazes de alterar o cenário dramático projetado. Mas desfilou pesados investimentos de dinheiro público nos eixos Zona Sul-Barra da Tijuca. Bom para quem mora em Copacabana, Ipanema, Lebon e Barra. E nós aqui em Duque de Caxias? E as obras de duplicação da Presidente Kennedy - Av. Leonel Brizola - marcada por sucessivas mortes de cidadãos duque-caxienses por acidentes provocados pela quantidade de buracos deixados pela obra inacabada? Onde está a "Trans baixada", que ligaria a rod. Washington Luís e a Via Dutra, margeando o rio Sarapuí desafogando o trânsito no centro do município e aliviando a pressão de veículos na entrada da Av. Brasil melhorando, consequentemente, o fluxo de veículos das principais artérias de trânsito do município na hora do "rush"? Onde está o pleito de nossa cidade para extensão da T5 que faria a junção Duque de Caxias até a via exclusiva que atenderá a ligação Penha-Barra, reduzindo o tempo de viagem por ônibus em 40 minutos? A vergonhosa postura do Conselho Municipal de Segurança, usurpando debate que deveria ser proposto por quem milita no setor transportes, procurou blindar a panfletagem oficial. No entanto, foi desorientada pelo alto nível dos questionamentos feitos pela plenária - estudantes, jornalistas, lideres comunitários - que saíram sem respostas já que procuravam projetos do governo que atendessem as demandas de nossa cidade. Eles não existem.
Os investimentos na área de transportes, revelados pelo Secretário Júlio Lopes, ratificaram o perfil segregador do governo do estado, já demonstrados nos projetos das UPP's, que transformaram a segurança pública em artigo de luxo exclusivo dos moradores da Zona Sul e Barra. As UPP's, projeto de configuração perversa, não prioriza o combate ao tráfico de drogas onde nasce a criminalidade violenta, mas a "ocupação de territórios dominados pelo tráfico" na cidade maravilhosa, segundo afirma o governo. Hora, não é necessário ser especialista para entender que o exército de bandidos do tráfico, desalojados dos morros da Zona Sul, migraram para o interior, Niterói, Baixada Fluminense e, principalmente Duque de Caxias, pela facilidade das facções criminosas em se reagruparam dentro do desenho geográfico estratégico de nossa cidade. A guerra do tráfico é financiada pelo dinheiro dos usuários de drogas, em sua esmagadora maioria filhos da classe média alta da zona sul do Rio de Janeiro. Buscam prazer no entorpecente cujo resíduo é a guerra diária com mortes de inocentes. Os traficantes são lixo humano que o governo do estado empurrou para nossa cidade. Aliás, jogar todo tipo de lixo do Rio em Duque de Caxias já é prática antiga, como revelam os 40 anos de lixão do Jardim Gramacho.
O conceito de UPP's atende pouco mais de 300 mil pessoas nas 22 "comunidades pacificadas" com um contingente policial de mais de 4.000 PM's, enquanto para toda Baixada Fluminense -13 cidades - com 3.5 milhões de habitantes é empregado um efetivo de pouco mais de 2.800 PM's. Não bastasse a postura serviçal do Conselho Municipal de Segurança em aplaudir este cenário deletério que coloca o efetivo policial de Duque de Caxias em flagrante desvantagem bélica e numérica frente à horda de criminosos, filhos das UPP's, que invadiram nossa cidade, ainda fomos aviltados por uma postura antidemocrática da mesa diretora do evento que, sob o olhar vigilante e mandatário dos empresários de ônibus, cerceou a liberdade de expressão, impedindo minha participação, como micro-empresário e morador desta cidade por mais de 40 anos. Perdemos a oportunidade de cobrar das empresas de ônibus os mais de R$ 100 milhões que devem à prefeitura e exigir audiência pública conhecer o desenho institucional do edital de licitação, anunciado pelo sub-secretário de transportes do município.
Na faculdade Estácio de Sá o fantasma do estado de exceção e da censura dos tempos da ditadura militar, foi ressuscitado.
Um desserviço ao povo de Duque de Caxias.
A palestra de Júlio Lopes, mais uma vez, revelou o tratamento degradante dado á nossa região anunciando que a totalidade dos novos trens, com ar-condicionado comprados da China, seriam alocados para o ramal de Deodoro na cidade do Rio de Janeiro. De pires na mão receberemos os velhos e degradados trens usados naquele trajeto para atender o ramal de Duque de Caxias (Saracuruna).
Diante do caos no sistema modal de transportes falta capacidade técnica para planejamento integrado do sistema de circulação viária da Região Metropolitana.
Os investimentos na área de transportes, revelados pelo Secretário Júlio Lopes, ratificaram o perfil segregador do governo do estado, já demonstrados nos projetos das UPP's, que transformaram a segurança pública em artigo de luxo exclusivo dos moradores da Zona Sul e Barra. As UPP's, projeto de configuração perversa, não prioriza o combate ao tráfico de drogas onde nasce a criminalidade violenta, mas a "ocupação de territórios dominados pelo tráfico" na cidade maravilhosa, segundo afirma o governo. Hora, não é necessário ser especialista para entender que o exército de bandidos do tráfico, desalojados dos morros da Zona Sul, migraram para o interior, Niterói, Baixada Fluminense e, principalmente Duque de Caxias, pela facilidade das facções criminosas em se reagruparam dentro do desenho geográfico estratégico de nossa cidade. A guerra do tráfico é financiada pelo dinheiro dos usuários de drogas, em sua esmagadora maioria filhos da classe média alta da zona sul do Rio de Janeiro. Buscam prazer no entorpecente cujo resíduo é a guerra diária com mortes de inocentes. Os traficantes são lixo humano que o governo do estado empurrou para nossa cidade. Aliás, jogar todo tipo de lixo do Rio em Duque de Caxias já é prática antiga, como revelam os 40 anos de lixão do Jardim Gramacho.
O conceito de UPP's atende pouco mais de 300 mil pessoas nas 22 "comunidades pacificadas" com um contingente policial de mais de 4.000 PM's, enquanto para toda Baixada Fluminense -13 cidades - com 3.5 milhões de habitantes é empregado um efetivo de pouco mais de 2.800 PM's. Não bastasse a postura serviçal do Conselho Municipal de Segurança em aplaudir este cenário deletério que coloca o efetivo policial de Duque de Caxias em flagrante desvantagem bélica e numérica frente à horda de criminosos, filhos das UPP's, que invadiram nossa cidade, ainda fomos aviltados por uma postura antidemocrática da mesa diretora do evento que, sob o olhar vigilante e mandatário dos empresários de ônibus, cerceou a liberdade de expressão, impedindo minha participação, como micro-empresário e morador desta cidade por mais de 40 anos. Perdemos a oportunidade de cobrar das empresas de ônibus os mais de R$ 100 milhões que devem à prefeitura e exigir audiência pública conhecer o desenho institucional do edital de licitação, anunciado pelo sub-secretário de transportes do município.
Na faculdade Estácio de Sá o fantasma do estado de exceção e da censura dos tempos da ditadura militar, foi ressuscitado.
Um desserviço ao povo de Duque de Caxias.
A palestra de Júlio Lopes, mais uma vez, revelou o tratamento degradante dado á nossa região anunciando que a totalidade dos novos trens, com ar-condicionado comprados da China, seriam alocados para o ramal de Deodoro na cidade do Rio de Janeiro. De pires na mão receberemos os velhos e degradados trens usados naquele trajeto para atender o ramal de Duque de Caxias (Saracuruna).
Diante do caos no sistema modal de transportes falta capacidade técnica para planejamento integrado do sistema de circulação viária da Região Metropolitana.
Confortavelmente instalado em seu gabinete no glamoroso bairro de Copacabana, com ar condicionado, agua gelada, cafezinho , eficientes e dedicadas secretarias, Lopes cria seus discursos e faz suas criticas ás "reações exageradas dos usuários de trem" diante das sucessivas interrupções do serviço na malha ferroviária metropolitana. Para ele é inexplicável e exagerada reação de um chefe de família, sob ameaça de perder o emprego por chegar atrasado ao trabalho, depois de ficar encarcerado em um trem parado e hiperlotado, derretendo em suor na temperatura ambiente de 50 graus e sem informações que expliquem a razão da tortura. Um "exagero injustificável". É preciso aceitar as versões oficiais como "o trem parou por um defeito no sistema de frenagem ...".
Sou usuário de trem no ramal Saracuruna. Conheço as distâncias entre os discursos e o caos que afeta nossa rotina. O bondinho de Santa Thereza virou, matando várias pessoas. Júlio Lopes culpou o motoreiro e o governador por não liberar os investimentos necessário à manutenção preventiva. Nos acidentes que deixaram dezenas de feridos nas barcas que operam o transporte Praça Quinze - Niterói a solução do Secretário foi despejar R$ 400 milhões - dinheiro público - na conta da empresa privada Barcas S.A, contemplada com um imoral monopólio da operação daquele trajeto. O metrô continua humilhando seus usuários pelo esgotamento de sua capacidade de carregamento. A resposta foi prorrogar a concessão por mais 20 anos, sem o devido processo licitatório. Com a Supervia não foi diferente. A concessionária recebeu o direito de explorar a operação sem obrigação de investir na manutenção e foi beneficiada por mais 25 anos de prorrogação, estendida até 2048. Sem manutenção na malha ferroviária o ramal de Saracuruna, trecho da estação Gramacho até Campos Elíseos, coloca a vida dos usuários em risco. É eminente um descarrilhamento de proporções trágicas já que os dormentes estão deteriorados e trilhos empenados não são reparados. Maquinistas responsáveis diminuem a velocidade do trem naquele trecho, mas nem todos tem a mesma precaução. Enquanto isso o governo investe na estação de metro Ipanema - Barra sem considerar as prioridades estabelecidas por estudos técnicos de demanda que priorizam ligações com maior carregamento, como zona norte-centro ou baixada-centro. São contratos milionários entregues para a empreiteira Delta do amigo de Sergio Cabral e de Julio Lopes.
Enquanto isso entidades serviçais de Duque de Caxias se comportam como papagaios de madame fazendo coro á retórica vazia do governo.
Sou usuário de trem no ramal Saracuruna. Conheço as distâncias entre os discursos e o caos que afeta nossa rotina. O bondinho de Santa Thereza virou, matando várias pessoas. Júlio Lopes culpou o motoreiro e o governador por não liberar os investimentos necessário à manutenção preventiva. Nos acidentes que deixaram dezenas de feridos nas barcas que operam o transporte Praça Quinze - Niterói a solução do Secretário foi despejar R$ 400 milhões - dinheiro público - na conta da empresa privada Barcas S.A, contemplada com um imoral monopólio da operação daquele trajeto. O metrô continua humilhando seus usuários pelo esgotamento de sua capacidade de carregamento. A resposta foi prorrogar a concessão por mais 20 anos, sem o devido processo licitatório. Com a Supervia não foi diferente. A concessionária recebeu o direito de explorar a operação sem obrigação de investir na manutenção e foi beneficiada por mais 25 anos de prorrogação, estendida até 2048. Sem manutenção na malha ferroviária o ramal de Saracuruna, trecho da estação Gramacho até Campos Elíseos, coloca a vida dos usuários em risco. É eminente um descarrilhamento de proporções trágicas já que os dormentes estão deteriorados e trilhos empenados não são reparados. Maquinistas responsáveis diminuem a velocidade do trem naquele trecho, mas nem todos tem a mesma precaução. Enquanto isso o governo investe na estação de metro Ipanema - Barra sem considerar as prioridades estabelecidas por estudos técnicos de demanda que priorizam ligações com maior carregamento, como zona norte-centro ou baixada-centro. São contratos milionários entregues para a empreiteira Delta do amigo de Sergio Cabral e de Julio Lopes.
Enquanto isso entidades serviçais de Duque de Caxias se comportam como papagaios de madame fazendo coro á retórica vazia do governo.
Dizem que o Secretario Júlio Lopes só entende de transportes como iates, aviões de primeira classe e carrões de luxo. Acho isso uma maldade. Certa vez consegui trazê-lo até Duque de Caxias para viajar de trem de madrugada. Foi durante a viagem inaugural da primeira composição com ar condicionado a circular no ramal de Saracuruna, uma solicitação pessoal minha ao ex presidente da Supervia Amin Murad que convidou o recém empossado Secretario Estadual de Transportes para aparecer na foto.
Depois sumiu.
Depois sumiu.
Este sim! deveria ser o Secretário de Transporte em Duque de Caxias,pois ele tem EXPERTISE em Engenharia de Transito.Esta Secretaria não pode estar vinculada a Serviço Publico.Em 2013 tudo vai mudar.Vamos ter SANGUE/SUOR E LAGRIMAS....
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