terça-feira, agosto 30, 2011

Duque de Caxias cidade-estado


          UMA PLATAFORMA LOGÍSTICA MULTIMODAL PARA DUQUE DE CAXIAS




Nossa cidade e nossas alternativas.

Perto de um milhão de habitantes, 2ª maior arrecadação do estado, 468 km² e segunda maior cidade em exportação do Brasil, Duque de Caxias tem população, economia e território maior que 20 países no mundo e uma receita tributária superior a uma dezena de capitais brasileiras.
Somos uma cidade-estado.
Nossa localização geográfica estratégica confere uma vocação natural, que, bem aproveitada pode dar ao nosso município a condição de maior pólo logístico do Brasil. Com este objetivo em 2008, quando exerci o cargo de Secretário de Transportes e Vias Públicas no município, elaborei proposta de criação e implantação de uma PLATAFORMA LOGÍSTICA MULTIMODAL em área de 3.200 milhões de m² pertencente á União e localizada no km 6 da rodovia Washington Luís. Na Plataforma  reuniríamos uma cadeia de  processos logísticos para operação integrada de transportes de cargas aéreas,marítimas,rodoviárias e ferroviárias, concentrando a movimentação e o armazenamento de mercadorias para exportação e a importação brasileira.  No projeto de viabilidade econômica estimamos a  atração de 60 e 80 novas empresas a serem instaladas na "cidade logística", mais de R$ 1 bilhão em investimentos privados gerando 5 mil empregos diretos e 10 mil indiretos. Os benefícios seriam imensos impactando,inclusive, nos preços dos produtos operados com a OTM - Operação de Transporte Multimodal- reduzindo custos fiscais e logísticos (que em alguns casos chegam até 60% do valor final das mercadorias) e poderiam, por exemplo, reduzir em até 7% o quilo de feijão ao consumidor final.   Comparações com a rede de Plataformas da Europa - Orly na França, Saragoza na Espanha,Portugal, Holanda e Itália - constataram que Duque de Caxias teria a maior Plataforma Logística Multimodal Urbana do Mundo, nestes tempos de globalização econômica.    
Podemos liderar o planejamento da mobilidade urbana com foco no transporte multimodal integrado do setor,  revitalizando o transporte ferroviário de cargas e incrementando a capacidade da atividade portuária.   Basta visão estratégica, capacidade de articulação e politicas publicas compatíveis com nossas características regionais. Podemos alavancar nosso desenvolvimento a partir da exploração de nossa vocação natural. Daríamos respostas  a importância que nos pertence no cenário econômico nacional e internacional.  
Uma localização geográfica privilegiada conspira a favor de nosso município. 

A área onde propomos a implantação do projeto está localizada a 22 kms do porto do Rio de Janeiro; a 10 kms do Aeroporto Internacional Tom Jobim -Galeão -; ás margens da Rodovia Washington Luís, próxima 6 km da Via Dutra, principal artéria de transporte de cargas na ligação norte-sul do país;  distante 6 kms do traçado do Arco Metropolitano, conta em seu interior, ainda, com uma malha ferroviária para o transporte de cargas (limite do bairro São Bento) com ramificações que levam seus trilhos a todas as regiões produtoras e principais mercados do sul, centro-oeste e nordeste do pais. Temos uma integração natural da infra-estrutura logística multimodal e uma rede viária de capilaridade com as 4 regiões mais ricas do território nacional.   Seríamos o maior centro armazenador e distribuidor de mercadorias para exportação e importação do Brasil. Lá podem ser garageados simuntâneamente 4.000 caminhões-carretas que deixariam de circular no horário comercial nas saturadas ruas e avenidas da Região Metropolitana. Milhões de toneladas de CO² deixariam de ser emitidas. Os motoristas  de caminhão teriam toda assistência concentrada na "cidade-logística" com hotéis,bancos, oficinas,postos de abastecimento,moleiros, borracharias, restaurantes,áreas de lazer. Serviços de agenciamento de fretes otimizaríam a cadeia de serviços, garantindo aos caminhoneiros frete em escala, sem as tradicionais e longas esperas nos postos de abastecimento, para não retornarem ás suas localidades de origem "batendo carroceria", o que influenciaria positivamente nos custos do frete. A área tem capacidade para armazenar 100.000 containers que vindos da Europa ou da China poderiam ser distribuidos para o interior do país pela nossa malha ferroviária provocando a redução nos custos dos transportes, além de atrair uma EADI - Estação Aduaneira do Interior - conhecida como "Porto Seco" para realização dos despachos aduaneiros dentro de nosso território.
Duque de Caxias daria a sua contribuição na redução do chamado "custo-Brasil".
     

Históricamente governada por gestores de visão estreita, que administraram Duque de Caxias como se “tocassem” uma “birosca em Xerém” ou “se puxassem uma carroça no Dr. Laureano”, esta locomotiva econômica se recente da  ausência de governantes qualificados para ocupar seu lugar no mapa do desenvolvimento cientifico e tecnológico nacional. Principalmente para aceitarem a implantação de um projeto desta magnitude, que só depende de esforço e articulação politica.  
Os cidadãos daqui estão fazendo a sua parte.  A prefeitura precisa despertar de sua letargia e sua ótica provinciana para imprimir uma gestão compatível com a qualidade de nossa população. Precisamos sair do atraso, buscando novas alternativas de gestão publica, para inserir nossa cidade em um contexto político-econômico de relevância nacional.  A implementação dos CVT's (Centros Tecnológicos Vocacionais), que estão profissionalizando a mão-de-obra em Duque de Caxias, apontaram o caminho a seguir e representam o primeiro grande passo rumo ao futuro: investimento  publico no principal patrimônio de uma cidade: O ser humano.
A qualificação profissional aposta no talento do operário caxiense, atende uma demanda nacional e começa a transformar nossa cidade em exportadora de mão de obra qualificada para o pais.   Os cursos técnicos iniciaram um ciclo virtuoso começando com a qualificação profissional, geração de empregos para os moradores fazendo o dinheiro circular na cidade, incrementando as vendas do comercio, aumentando a arrecadação de impostos e ajudando a alavancar o desenvolvimento desta cidade-estado.  Atendendo nossa vocação Duque de Caxias recebeu uma faculdade com curso superior na área logística, articulada pela Secretaria Estadual de Ciencia e Tecnologia.  A prefeitura precisa fazer a sua parte.
Basta ter sensibilidade e compromisso com esta cidade-estado.

sexta-feira, agosto 26, 2011

Duque de Caxias cidade - estado


Duque de Caxias e nossas alternativas.

Perto de um milhão de habitantes e mais de quatrocentos km² Duque de Caxias tem população, economia e território maior que 10 países no mundo além de uma arrecadação tributaria superior a uma dezena de capitais brasileiras.
Somos uma cidade-estado.
Nossa localização geográfica estratégica revela vocação natural para inexplorada atividade logística, que pode dar ao município a condição de principal pólo logístico do Brasil, atraindo milhões em investimentos, dezenas de empresas e milhares de novos empregos. Basta ter projetos que enfoquem a mobilidade urbana e o transporte multimodal integrado. Próximos ao porto do Rio de Janeiro (22 km), do Aeroporto Internacional Tom Jobim-Galeão- (8 km), servida pela Rodovia Washington Luís, além de estar a 4 km da Via Dutra, principal artéria de ligação norte-sul do país, nossa cidade conta, ainda, com uma malha ferroviária para o transporte de cargas com ramificações que levam seus trilhos a todas as regiões produtoras dos pais. Podemos ser o maior centro armazenador e distribuidor de mercadorias para exportação e importação do país nestes tempos de globalização econômica. Basta visão estratégica, capacidade de articulação e politicas publicas compatíveis com nossas características regionais para alavancar nosso desenvolvimento de forma plena dando respostas  a importância que que nos pertence no cenário econômico nacional e internacional.  Historicamente governados por gestores de visão estreita que administraram Duque de Caxias como se “tocassem” uma “birosca em Xerem” ou “se puxassem uma carroça”, esta locomotiva econômica se recente de governantes qualificados para ocupar seu lugar no mapa do desenvolvimento cientifico e tecnológico nacional.   Mas Duque de Caxias não é uma cidade-estado apenas pelas suas vocações naturais, nossa cidade também abriga uma população talentosa e capaz. Basta analisar o histórico da mão-de-obra caxiense.  Em muitas construções na cidade do Rio de Janeiro estãoregistradas a marca de hábeis e calejadas mãos de um pedreiro ou de um servente caxiense. Nas faixadas dos prédios e dos monumentos do Rio de Janeiro encontramos o profissionalismo de um pintor ou de um eletricista caxiense. Nas vitrinas de luxuosos shoppings encontramos peças de vestuário de fina estampa elaboradas pelas talentosas mãos de uma costureira caxiense. De Duque de Caxias partem operários para construir fábricas, estradas e refinarias Brasil afora. O numero de profissionais liberais mais do que quintuplicou nestas ultimas décadas. Tudo isso com esforço próprio, individual ou familiar. Os cidadãos daqui estão fazendo a sua parte. A prefeitura precisa despertar de sua letargia e sua ótica provinciana para imprimir uma gestão compatível com a qualidade de nossa população. Precisamos sair do atraso, buscando uma nova alternativa para inserir nossa cidade em um contexto político-econômico de relevância nacional.  A implementação dos CVT's (Centros Tecnológicos Vocacionais), que estão profissionalizando a mão-de-obra em Duque de Caxias, apontaram o caminho a seguir e representam o primeiro grande passo rumo ao futuro: investimento do poder publico no principal patrimônio de uma cidade: O ser humano.
A qualificação profissional da mão-de-obra- em nossa cidade, aposta no talento do operário caxiense, atende uma demanda nacional e pode transformar nossa cidade em exportadora de mão de obra qualificada para o Brasil. Os cursos tecnicos iniciaram um ciclo virtuoso começando com a qualificação profissional, geração de empregos para os moradores, fazem o dinheiro circular na cidade, incrementam as vendas do comercio, aumentam a arrecadação de impostos e alavancam o desenvolvimento desta cidade-estado.  Em breve Duque de Caxias recebera uma faculdade com enfoque na área logística articulada pela Secretaria Estadual de Ciencia e Tecnologia.  A prefeitura precisa fazer a sua parte.
Basta ter sensibilidade e compromisso com esta cidade-estado.
Parte inferior do formulário
·          

quarta-feira, agosto 24, 2011

A Juiza esta morta: agora e “nois na parada!!!”.

O brutal assassinato da juíza de direito Patrícia Accioly, antes de ser um desafio a ordem jurídica e social, representou grave ameaça ao estado democrático de direito.  O crime golpeou o solene respeito oferecido pela sociedade e pela marginalia, aos juízes, quebrando um paradigma comportamental em relação ao judiciário brasileiro.    A ousadia dos criminosos foi  incensada pela surda permissividade de autoridades que com suas promiscuídades  anabolizaram a impunidade.  Se existiram mandantes e executores entre os bandidos, tambem existiram aqueles, que, de dentro das instituições ,contribuiram com sua omissão e sua flacidez moral, dando sinais velados de concordancia com as razões do crime e discordancia com a rigidez da juiza no julgamento destes. Existem aqueles que ajudaram no avanço do poder paralelo nas ruas ao permitir sua infiltração nas instituições publicas.  Pessoas honestas, honradas e intransigentes no cumprimento da lei representam um estorvo, um obstáculo aos corruptos e aos corrompidos e precisam ser ”removidas” para garantir a fluidez de interesses obscuros que muitas vezes se fundem e confundem com os interesses de membros do executivo, do legislativo e do judiciário.   Os mais de 20 tiros no frágil corpo da Dr. Patrícia, Juiza de Direito, mulher e mãe, foram uma demonstração clara da certeza de impunidade e de ostentação do poder de fogo de quem queria mandar um recado para a sociedade: A Juiza “ta” morta e o judiciário de joelhos, ”- agora e nóis na parada-“.   Enquanto uma operaria do direito foi assassinada por ter cumprido seu papel constitucional com esmero, diligencia e determinação, alguns de seus pares a colocam no banco dos réus para imputar-lhe a responsabilidade da negligencia com a própria segurança, e esconder a propria culpa, obrigando seus familiares a contratar advogado de notoria reputação para defender sua memoria.  Acusar o morto fica  mais fácil do que repudiar com veemência um assassinato, um crime contra a vida, contra o judiciário. Culpar o morto e mais fácil porque  ele não pode se defender. Tudo isto acontece no alto do Olimpo onde reinam deuses e juize,s enquanto aqui no andar debaixo entre a plebe, reina a arrogancia das miliciasdos traficantes.  Os donos do poder paralelo se regozijam nas ruas, nas esquinas e nas vielas, extasiados pela demonstração de poder que deram sobre a vida e a morte alheia.  Basta andar pelos bairros onde atuam os milicianos para vê-los soberbos, orgulhosos, senhores da vida e da morte, intocáveis, parecem os "xoguns" do tempo imperial, senhores da guerra e de seus feudos, onde reinam absolutos diante de uma população desprotegida, diante de um povo sempre subjugado pela injusta omissão publica, de um povo que só conhece a justiça dos justiceiros, dos jagunços de celular,cordão grosso de prata no pescoço e pistola na cintura.  A morte da Juiza consolidou, por enquanto, a supremacia das armas sobre a vontade das populações que não fazem parte da classe A e B, deixando claro “quem manda no pedaço”.  No dia seguinte ao assassinato da Juiza, lá estavam eles na padaria, no botequim, na esquina ostentando suas ameaçadoras presenças com o arrogante ar da impunidade estimulada pela fragilidade moral do poder estatal. La estavam eles demonstrando quem exerce o verdadeiro poder coercitivo sobre a sociedade.  Vivemos um cenário delicado torcendo para que a morte da juíza mexa com o que restou dos brios da justiça e do estado e que estes restabeleçam sua autoridade. Não falo de ações vingativas e caçadas sensacionalistas em busca de factoides midiáticos, mas de uma ação avassaladora contra o crime organizado,com a serenidade de quem quer impor justiçapara poupar a sociedade brasileira de continuar assistindo a este vergonhoso e bizarro espetáculo que tenta transformar vitimas em réus.  Começando pelo caso da Juiza Patrícia Accioly